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Mais gados morrem de hipotermia e total pode chegar a 1.750 cabeças

O frio que não para em Mato Grosso do Sul continua matando bois.

Por Midia NAS em 18/06/2023 às 19:50:25

O frio que não para em Mato Grosso do Sul continua matando bois. Na nova atualização disponibilizada pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), com dados registrados até o sábado (17), o total de animais mortos por hopotermia subiu de 1.071 para 1.537, entretanto, podem atingir a marca impressionante de 1.750, já que outros casos ainda estão em investigação.

A região do Pantanal, em Corumbá, tem a maior concentração de animais mortos e o prejuízo deve passar dos R$ 3 milhões. Apenas em uma fazenda local foram confirmadas 25 mortes de bezerros por conta da friagem da madrugada da última sexta-feira (16). Neste caso, o prejuízo foi estimado em 40 mil reais pelo produtor rural.

De acordo com ele, os animais estavam arrendados para irem ao Pantanal quando as águas baixassem na vazante e seriam usados para criação e gado de corte. Os bezerros tinham entre cinco e oito meses de idade. Outros casos foram registrados em uma fazenda de Rio Verde de Mato Grosso, onde 368 cabeças de gado foram encontradas mortas.

No sábado, mais 33 cabeças de gado foram encontradas mortas em uma fazenda de Caarapó e outras 186 foram registradas em mais uma propriedade rural de Corumbá.

Em nota, a Iagro disse que as propriedades com ocorrência de mortalidade, acima dos parâmetros esperados, devem reportar a situação. "É de extrema importância que a Iagro realize a inspeção veterinária dessas ocorrências; Caso não seja possível, será necessário um laudo veterinário particular", cita. Em caso de dúvidas ou necessidade de orientação adicional, entre em contato conosco através do WhatsApp:

De acordo com a explicação do diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, o gado é mais adaptável ao clima quente e a queda brusca de temperatura deixa os animais mais expostos. “Os animais que estão com o corpo quente estiveram expostos a uma temperatura muito baixa. Com umidade elevada, vento e frio, fica mais difícil dos animais resistirem”, disse.

Ele também citou que a pouca disponibilidade de pasto e baixo estado nutricional agravam o quadro clínico dos animais. “A hipotermia no gado segue a mesma explicação da hipotermia nos humanos. Os animais ficam expostos a baixas temperaturas e acabam morrendo”, complementou.

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