O programa atinge o objetivo de reinserir os indivíduos na sociedade com a efetivação de políticas públicas como educação, qualificação profissional e empregabilidade. Os acolhidos recebem o acompanhamento biopsicossocial; tratamento terapêutico e qualificação profissional, oferecido em parceria com a Fundação Social do Trabalho de Campo Grande (Funsat) e Sistema S; e apoio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) na oferta de turmas do EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Representando a Federação Sul-mato-grossense das Comunidades Terapêuticas (Fesmact), Scheila de Fátima Matheus aponta que só é possível realizar esse trabalho graças ao apoio do poder público. "Hoje, nós temos acesso a atendimentos de saúde pública e aos cursos profissionalizantes, graças ao apoio da gestão municipal, que sempre tem nos estendido as mãos. Quero agradecer a administração de Campo Grande pelo olhar sensível junto ao nosso trabalho".
Cris Stefanny, coordenadora de Políticas LGBTQIA+ da SDHU, explica que as vagas são importantes para acolher o público de forma mais humanizada. "Vai ser um local diferenciado, familiar. As mulheres trans, por exemplo, estarão juntas com outras mulheres".
Em discurso, a coordenadoria disse que o Brasil é o país com maior número de pessoas LGBTQUIA+ e que medidas como essa da Prefeitura garantem a defesa dos direitos humanos. "Não se trata de concordar ou aceitar, mas sim respeitar. Porque estamos falando de vidas", explicou.
A ação dá continuidade às atividades do Programa de Ação Integrada e Continuada (PAIC), desenvolvido pela SDHU, que proporciona a efetivação das políticas públicas voltadas para a população em situação de rua, desde março de 2018, baseado no Decreto 7.053 do Comitê POP Rua, da Coordenadoria de Proteção a População de Rua e Políticas sobre Drogas (Coprad).
Somente pelo PAIC, que realiza os atendimentos desde 2018, a Prefeitura de Campo Grande profissionalizou 1.604 pessoas por meio dos cursos de informática básica, corte e costura, culinária, assistente de contabilidade e recursos humanos, entre outros.
Mais informações sobre o atendimento da Prefeitura junto às comunidades terapêuticas podem ser obtidas pelo telefone: (67) 2020-1185