Gabriela então a rebateu. "Não dá pra você", disse, firme, a advogada, mais advogada do que nunca. Ela defendeu a teoria de que Astrid estava externando a sua visão subjetiva do que seria uma festa junina "de verdade", o que não necessariamente seria uma regra.
"Parte de um juízo subjetivo seu. O que você estava esperando era chegar lá e encontrar outra coisa. O que talvez as pessoas estivessem esperando é justamente o que foi oferecido". Prioli concluiu seu raciocínio: "Acho que o que vale a pena pensar primeiro é o que é o São João tradicional? Então, qual é o marco temporal que a gente vai estabelecer pra dizer o que é São João?".
Astrid rebateu: "A gente talvez tenha um marco temporal pelos livros de História, mas, para mim, tradição não é só o livro de História, tradição é prática, o que ele se tornou quando chegou aqui no Brasil". Prioli interrompeu a colega: "Você diz 'pra mim é'... A morte do meu mundo não é a morte do mundo!".
Irritada, a apresentadora defendeu sua colocação. "Não tenho problema em dizer 'pra mim é', porque eu estou dando a minha opinião e a minha opinião não é a de todo mundo, mas é opinião de muita gente que quer manter a tradição, e não quer perder essa parte da História, sobretudo nordestina, tão forte, tão bonita, que movimenta realmente muita coisa", completou.
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