Em 2020, a bebida foi declarada como patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco
O decreto que declara o Tereré como patrimônio imaterial e cultural de Estado de Mato Grosso do Sul foi aprovado nessa semana pela Assembleia Legislativa do Estado. Bebida tem importância histórica, cultural e social para os habitantes do Estado. Decreto legislativo é de autoria do deputado estadual Junior Mochi e teve aprovação na última quinta-feira (29).
Companheiro dos dias de calor dos sul-mato-grossenses, o tereré, bebida típica feita de erva-mate com água, que deve estar extremamente gelada. Dependendo do gosto de quem toma, é possível ainda fazer a inclusão de ervas medicinais como:
De acordo com proponente, ao “transformar algo em Patrimônio Cultural e Imaterial, você reconhece que isso faz parte do cotidiano e não tem nada mais característico do nosso dia a dia do que o Tereré, eu falo que depois da água, é a bebida que nós mais consumimos. As questões que se tornam Patrimônio são os nossos costumes, a valorização das nossas raízes, da nossa história e eu quero dizer que a partir de hoje, o Tereré é Patrimônio Cultural e Imaterial de MS", disse Mochi.
Em, o Tereré foi declarado patrimônio imaterial da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), conquistado pelo próprio país.
"Eu pesquisei e vi que havia um Decreto do Governo reconhecendo o Tereré de Ponta Porã como Patrimônio Cultural e Imaterial, então tomei iniciativa de apresentar o Projeto, para nos apropriarmos disso", ressaltou o parlamentar. Ao reconhecer a bebida como Patrimônio Imaterial e Cultural de Mato Grosso do Sul, a identidade do Estado também é reconhecida.