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Presidente da Câmara de Paranhos está entre presos pelo Gaeco

Presidente da Câmara Municipal de Paranhos, Elizabeth Brites Benites (PSDB), conhecida como professora Beth, está entre as pessoas presas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na manhã desta quarta-feira (5) durante Operação Arnaque.


Presidente da Câmara Municipal de Paranhos, Elizabeth Brites Benites (PSDB), conhecida como professora Beth, está entre as pessoas presas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na manhã desta quarta-feira (5) durante Operação Arnaque.

De acordo com fonte ouvida pela reportagem, a tucana tem ligação direta com o escritório de advocacia de Iguatemi, cidade que também teve alvos de mandados de busca e apreensão e que pertence ao advogado Luiz Fernando Cardoso Ramos, preso na mesma operação, mas pelo Gaeco do Piauí.


Ainda segundo pessoa ouvida pelo Primeira Página, a legisladora tem livre acesso a indígenas da região e faz o meio de campo para usá-los em pedido de benefícios, mas que nunca chegam até eles.

Elizabeth está em prisão preventiva e o jurídico da Casa de Leis está acompanhando os trâmites, embora o caso não tenha ligação com o mandato. A reportagem tentou contato com representante da legisladora, mas não obteve retorno. Um vereador de Campo Mourão, cidade do Paraná, também estaria entre os presos na operação.


Entenda

Além de Mato Grosso do Sul, a operação foi deflagrada em outros sete estados. De acordo com o Gaeco são dois grupos que, juntos, movimentaram mais de R$ 190 milhões. O MPMS aponta que idosos, deficientes e indígenas eram os principais atingidos pelos golpistas.

Os advogados faziam o trabalho de persuadi-los até que obtivessem procurações que usavam como carta branca para judicializar os casos, além de executarem empréstimos e pedidos de indenização.


Ao todo são mais de 70 mil demandas judiciais sob responsabilidade dos grupos criminosos em todo o país. Cerca de 10% dos casos terminavam com procedência; quando não são feitos acordos em massa com instituições financeiras.

"As investigações revelaram que os crimes, apesar de explorarem pessoas em grave situação de pobreza e vulnerabilidade social, permitiram que líderes das organizações criminosas movimentassem cerca de R$ 190 milhões em menos de cinco anos de atividade" diz o MPMS.


Nesta quarta foram cumpridos 39 mandados de prisão. Entre os alvos estão sete advogados, dois servidores públicos, além dos vereadores acima citados. Ao todo 51 endereços foram listados para busca.

A OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso do Sul) emitiu nota informando que a comissão de defesa e assistência está acompanhando as diligências e adotará as medidas legais e cabíveis quando ao caso.

"Inclusive de natureza disciplinar, respeitando sempre o direito à ampla defesa e contraditório, bem assim as prerrogativas da advocacia".


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