De acordo com o jornal francês L'Equipe, os investigadores e o juiz de instrução do caso receberam o dirigente na saída do seu avião. Al-Khelaifi teria colaborado com os investigadores, sem oferecer resistência durante as buscas em seu apartamento. A assessoria do presidente do PSG afirmou que ele "é uma vítima nessa questão".
O catariano Nasser Al-Khelaifi foi denunciado no fim de 2022 pelo empresário e consultor em direitos humanos Tayeb Benabderrahmane, que acusou o dirigente do PSG de ter ordenado seu sequestro e tortura em 2022. Ele teria ficado em um cativeiro por seis meses, entre sessões de tortura.
Benabderrahmane alega que foi alvo de Al-Khelaifi por ter supostamente em mãos informações que prejudicariam o dirigente do Catar. Esses dados poderiam ter relação com a escolha do país para sediar a Copa do Mundo disputado no ano passado, no país do Oriente Médio. Ainda em 2022, as autoridades franceses iniciaram a investigação do caso.
"É a manipulação máxima da mídia. Estou apenas surpreso que tantas pessoas tenham considerado suas mentiras e contradições como críveis. Mas esse é o mundo da mídia em que estamos hoje. A lei seguirá seu curso e não tenho tempo para falar sobre pequenos criminosos de carreira", disse o dirigente, em entrevista ao jornal The Sun, ainda em 2022.
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