Uma explosão em uma mina de carvão em Amasra, na província de Bartin, no norte da Turquia, nessa sexta-feira (14/10), deixou dezenas de pessoas feridas e mortas. Inicialmente, o ministro da Saúde do país, Fahrettin Koca, havia confirmado 25 mortes, no entanto, na manhã deste sábado (15/10), o número subiu para 40. O acidente já é considerado uma das piores tragédias industriais do país.
Segundo Suleyman Soylu, ministro de Interior da Turquia, equipes de resgate ainda buscam dezenas de trabalhadores presos no interior da mina. De acordo com ele, do total de 110 mineiros que trabalhavam no local, 58 foram resgatados com vida. Os que não morreram, ficaram presos em galerias subterrâneas localizadas a 300 e 350 metros abaixo do nível do mar. Alguns seguem desaparecidos.
O Afad, órgão público responsável pela gestão de desastres do país oriental, anunciou, inicialmente, que um transformador defeituoso tinha sido a causa da explosão, mas depois corrigiu essa informação e informou que se tratava de gás metano — comuns em minas de carvão — que explodiu por razões “desconhecidas”.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, cancelou a agenda para viajar ao local do acidente neste sábado (15). Em coletiva, declarou que as buscas pelos desaparecidos continua e demonstrou solidariedade para com os mineiros e familiares das vítimas mortas.
Imagens disponibilizadas por um canal de televisão turco mostrou o momento em que alguns operários foram resgatados e passaram a receber oxigênio de paramédicos. Segundo eles, os sobreviventes foram encaminhados a hospitais próximos.
A mina pertence à estatal Turkish Hard Coal Enterprises. A promotoria da província disse que abriu uma investigação a fim de descobrir a causa da explosão.
Fonte: Revista Metrópole