A primeira apresentação da noite fica por conta de Jacqueline Costa, que leva a força e energia do soul, pop e R&B para o palco. Ela começou a tocar violão e cantar aos 15 anos e, desde então, já são 17 anos vivendo experiências com a música.
Para ela, estar num festival como este é a oportunidade de unir o público às artistas. "Ter três shows numa mesma noite com cantoras diferentes, estilos diferentes e, principalmente, com a chance de mostrar a música autoral é de suma importância para nossa cidade. É a oportunidade de conhecer novas artistas, de saber mais sobre o processo de criação de cada uma, de prestigiar aquela letra que você gosta e de sentir ao vivo a sensação de algo novo e de que nossa cidade está muito bem servida musicalmente", reflete.
A noite continua com samba na poderosa voz de Pretah. Ela começou a cantar muito cedo, por volta dos 6 anos de idade, enquanto frequentava a igreja, no entanto, se entendeu como cantora profissional há 5 anos.
Pretah acredita que o festival pode trazer identificação para mulheres e, assim, fomentar a cadeia artística da música na Capital. "Abrir um leque de novidades na música de vozes femininas, gera maior alcance para as artistas que, com seus trabalhos, furam uma bolha que muitas vezes está formada, podendo assim tornar referência para muitas outras mulheres que irão se identificar com alguma das apresentações. O maior privilégio de poder realizar um evento como esse é se tornar referência na vida das pessoas e mostrar que estamos aqui, vivendo, lutando e fazendo acontecer. Espero que nos próximos serão outras pessoas, com novas histórias e assim tudo se estende e a cultura gera perspectiva pra muita gente", pontua.
Já Beca Rodrigues, chega ao palco do Blues Bar com seu projeto Gaia Arte, banda formada somente por mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais. A cantora trabalhará sons autorais inéditos, propagando e fortalecendo a cena autoral campo-grandense. "Estou há pouco mais de 7 anos no cenário musical sul-mato-grossense e busco uma performance diferente, uma nova perspectiva do pop alternativo e da nova música popular brasileira", detalha
Ela lançou seu primeiro EP, intitulado Em Lar, no ano de 2021, com músicas que retratam os conflitos externos e internos do contemporâneo. Em seu show, apresentará músicas compostas a partir de uma ótica contra as ideias patriarcais e heteronormativas em um concerto idealizado e executado apenas por mulheres.
O projeto "O Canto Delas" conta com investimento do FMIC – Fundo de Investimentos Culturais, aprovado em edital por meio da Sectur – Secretaria de Cultura e Turismo de Campo Grande, órgão vinculado à Prefeitura Municipal de Campo Grande. O festival conta ainda com o apoio da Engepar.
Confira as próximas apresentações:
11/07 – Jacqueline Costa, Pretah e Beca Rodrigues;
18/07 – Marcela Mar, Namaria e Lauren Cury;
25/07 – Gabi Barros, Mel Dias e Caramuja;
01/08 – Karô Castanha, Llez e Soulrá.