Demitida na onda de cortes no Jornalismo da Globo, em abril, Flávia Jannuzzi decidiu entrar com uma ação contra a emissora, onde trabalhou por 25 anos. Ela é a primeira da leva de dispensados a entrar com um processo. Publicamente, Flávia afirmou que teve uma saída “traumática” da empresa.
Um ponto que ela diz ter influenciado em sua demissão foi uma crítica feita em suas redes à atriz Deborah Secco, em novembro de 2022, por causa do figurino sexy da atriz no programa Tá na Copa, do SporTV. Deborah trabalhou como comentarista do canal durante a Copa do Mundo e em sua estreia na atração, transformou a camisa azul da Globo em cropped, e sua calça cáqui, também cor padrão empresa na transmissão esportiva, deixava uma tanga à mostra.
“Sensualização pra comentar futebol não empodera mulher nenhuma. Podem me massacrar aqui. Achei uó”, escreveu a jornalista. Deborah, então uma das apostas da emissora para dar uma visão mais bem-humorada e menos técnica aos debates após as partidas, rebateu. “Cada um tem a sua opinião, mas eu acho que quem não gosta, não veste. Agora criticar o coleguinha, acho feio”, postou.
A Globo já foi notificada e tem até o fim do mês para apresentar a sua defesa na ação. Uma audiência de conciliação para um possível acordo será marcada para as próximas semanas. Procurada pelo F5, a advogada que defende Flávia Jannuzzi não quis falar sobre o assunto. A Globo não comenta casos que estão na Justiça.