ALEMS vai criar comissão para buscar equilíbrio financeiro da Cassems sem onerar servidores
A Assembleia Legislativa vai criar uma comissão para buscar o equilíbrio financeiro da Cassems sem onerar os servidores.
Por Midia NAS em 03/08/2023 às 16:37:19
A Assembleia Legislativa vai criar uma comissão para buscar o equilíbrio financeiro da Cassems sem onerar os servidores. A comissão será composta por deputados, técnicos do Governo e representantes da Cassems, para encontrar alternativas de aumento da receita do plano de saúde do funcionalismo público estadual, que possibilite o reequilíbrio econômico-financeiro da Caixa de Assistência, mas também torne possível revogar ou reduzir a contribuição adicional de R$45,00 por beneficiário, limitada a R$180,00 por família (excluindo os agregados).
A contribuição foi aprovada em assembleia geral realizada no último dia 28 e a estimativa é garantir um incremento mensal de receita no valor de R$8.647.290,00. De acordo com o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, em contrapartida, os servidores ficarão isentos do pagamento do fator participativo no caso de tratamento odontológico e de cirurgias ortopédicas. Essas cirurgias são bastante onerosas, como a de coluna, que custa R$38.380,00.
O plano de saúde arca com R$30.704,00 (80% do custo), enquanto o servidor paga de forma parcelada R$7.676,00 (20% do total), ainda sim um valor alto para quem ganhe, por exemplo, R$1.400,00. Atualmente, 17 mil funcionários têm uma dívida acumulada de R$28 milhões referente a esses procedimentos, incluindo próteses.
Uma das sugestões apresentadas pela diretoria e conselheiros da Cassems para garantir este aumento do fluxo de caixa sem onerar o servidor seria equiparar a contribuição patronal do Governo, que hoje recolhe 5,25%, à dos funcionários, que pagam 6%. Eles estiveram na manhã desta quinta-feira (3) com os deputados na sala de reuniões da presidência.
O presidente da Assembleia, deputado Gerson Claro, garantiu que o parlamento estadual vai buscar uma solução que assegure a saúde financeira da Cassems sem penalizar o funcionalismo. “Tivemos acesso aos dados sobre despesa, receita e fluxo de caixa e o desafio colocado é o de encontrar um ponto de equilíbrio, sem demagogia. Esta questão que afeta a vida de mais de 200 mil pessoas não pode servir de palanque para a demagogia. Vamos fazer um debate com responsabilidade. Não é admissível que um assunto sério como este sirva de palanque político e seja usado como argumento de lacração nas redes sociais”, destaca.
Gerson não vê necessidade da formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Cassems. “Não há elementos, muito menos fatos concretos que justifiquem uma CPI neste momento. A Assembleia cumpre o seu papel de fiscalizatório, mas não vai entrar na onda da politicagem. Isto nós não vamos aceitar porque este é um assunto muito sério. A Cassems é reconhecidamente um dos melhores planos de saúde do País, que oferece um bom atendimento ao funcionalismo e seus dependentes”, destacou.
Balanço: Conforme o balanço financeiro apresentado aos deputados em reunião na Sala da Presidência, a Cassems tem um passivo de R$190 milhões e R$90 milhões, o que resulta em um déficit de R$60 milhões. A projeção anual é de uma receita de R$1.010.664.922, ante despesas no montante de R$1.057.245.003, o que resultará em um passivo de R$ 46,5 milhões ao término de 2024. No primeiro semestre de 2023, a sinistralidade aumentou 14,52% em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2022, os gastos com o atendimento aos servidores e dependentes comprometeram 80,88% da receita disponível. Neste ano, as despesas (R$216.204.670,00) comprometeram 95,40% da receita (R$245.247.231,00).
De acordo com o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, todos os planos de saúde do País enfrentam problemas financeiros por conta da pandemia, que gerou um custo extra para a instituição de R$290 milhões para reforçar o atendimento. Ele garante que não procede a informação sobre o suposto sumiço de R$17 milhões de contribuições. "Foi um erro de interpretação dos dados do balanço. As nossas prestações de conta são transparentes, mostradas em assembleia, disponíveis no portal, além de ter a fiscalização da agência reguladora", concluiu.
Homem de 63 anos registrou um boletim de ocorrência na tarde desta terça-feira(12), após uma mulher de 29 anos entrar em sua residência e furtar seu aparelho celular.
Referência no atendimento a gestantes de alto risco e em neonatologia, o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) já atendeu mais de 110 prematuros no primeiro semestre deste ano.
Trinta tribunais de Justiça estaduais e regionais federais do país receberam nesta semana relatório preliminar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para revisão de 496.
Pedro Caravina (PSDB) formalizou um pedido na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) para adiar por no mínimo seis meses o início da vigência do e-Sfinge (Sistema de Fiscalização Integrada de Gestão).