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alta na renda

MS desponta no agronegócio nacional com alta na renda agropecuária e na busca por crédito rural


O agronegócio de Mato Grosso do Sul continua despontando em indicadores positivos no País. O VBP (Valor Bruto da Produção Agropecuária) esperado para este ano no Estado, com base nas informações de julho, é de R$ 69,6 bilhões, volume 3,3% superior aos R$ 67,4 bilhões obtidos em renda agropecuária no ano passado. Os dados são do Mapa (Ministério de Agricultura e Pecuária).

O destaque novamente ficou com as lavouras que têm estimativa de render R$ 50,4 bilhões neste ano, percentual 8,2% superior a 2023. A soja puxa o índice com rendimento estimado em R$ 29,8 bilhões e alta de 28,3%. Já a pecuária estadual deve ter ganhos de R$ 19,1 bilhão.

Outro índice favorável ao Estado foi na captação de recursos para o setor rural. De acordo com a Matriz de Crédito Rural do Banco Central do Brasil – Bacen, o Estado conseguiu captar R$ 22,5 bilhões, equivalendo a 6,4% dos R$ 346,9 bilhões empregados em operações de crédito rural no país. Isso coloca Mato Grosso do Sul na 7ª posição nacional. Os dados, divulgados pela Aprosoja/MS (Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), por meio do Boletim de Crédito Rural, e ressaltam a importância dos recursos para o desenvolvimento das atividades produtivas no Estado.

Segundo o levantamento de julho de 2022 a junho de 2023, que abrange o Plano Safra 22/23, houve um acréscimo de 15% na utilização de recursos em comparação com o mesmo período do Plano Safra anterior. A operação de custeio foi a modalidade mais empregada, representando 67% do total utilizado, seguida por investimento (20%), comercialização (12%) e industrialização (1%). Na alocação por atividades, 77% dos recursos foram destinados à agricultura, enquanto 23% foram direcionados à pecuária. Na operação de custeio, a sojicultura foi a principal beneficiada, captando 43% dos recursos (equivalente a R$ 6,4 bilhões), seguida pelo milho, que utilizou 20,5% (correspondente a R$ 3,06 bilhões). Das instituições que disponibilizaram recursos, as públicas contribuíram significativamente, fornecendo R$ 11,2 bilhões, ou seja, 79% do montante total.

Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o aumento na busca pelo crédito rural já é uma resposta dos produtores as mudanças feitas neste ano no Plano Safra. "As mudanças implementadas no Plano com o incentivo à adoção de práticas sustentáveis também ampliou a busca de recursos por parte dos produtores. Esse escopo de sustentabilidade permitiu que os produtores buscassem mais crédito em novas modalidades", salientou.

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