Com os três pontos, a Chapecoense chegou a 25 pontos, em 16º lugar, e empurrou o Sampaio Corrêa para a zona de rebaixamento, no critério de número de vitórias: 6 a 5. Já o Botafogo-SP é o 12º colocado, com 33 pontos.
Inicialmente, a partida era para ter sido realizada no dia 14 de julho, porém devido a um ciclone extratropical que atingiu Santa Catarina impossibilitou que a Chapecoense realizasse o voo para a Ribeirão Preto na data prevista. O jogo acabou tendo que ser remarcado.
Mesmo atuando fora de casa, a Chapecoense começou pressionando o Botafogo e não demorou para abrir o placar. Com quatro minutos de bola rolando, a defesa dos donos da casa bateu de cabeça e a bola sobrou para Kayke, que só completou para as redes. O gol deixou a Chapecoense mais acesa, mantendo o domínio sobre o Botafogo-SP, que não conseguiu se organizar em campo.
Aos poucos, o Botafogo foi se encontrando em campo e levou perigo em chute de Guilherme Madruga, defendido por Airton. Quando estava praticamente equilibrando o duelo, o atacante Toró acabou expulso, após o VAR apontar uma cotovelada dele em Marcinho, e deixou o Botafogo com 10, aos 30 minutos.
Com um a mais, a Chapecoense colocou a bola no chão e aumentou o marcador nos acréscimos. O VAR acusou um toque de mão de Lucas Dias, dentro da área, e o pênalti foi marcado. Kayke deslocou o goleiro e marcou seu segundo gol na partida.
Na volta do intervalo, o Botafogo voltou mais aceso e aproveitou a desatenção da Chapecoense para diminuir o marcador, aos 10 minutos. Brey cobrou o lateral na área e a bola sobrou para Osman, que emendou um belo chute para marcar. Detalhe: o goleiro Airton ainda tocou na bola antes dela entrar. O gol ligou o sinal de alerta na Chapecoense, que começou a preservar a posse da bola.
Apesar de estar com um a menos, o Botafogo se lançou ao ataque. Usando as jogadas de linhas de fundo, o time paulista abusou de bolas levantadas na área. Explorando os espaços, a Chapecoense procurou os contra-ataques para definir a partida. Marcinho teve a chance de ouro, mas mandou para fora. Na reta final, o Botafogo foi para o tudo ou nada e mesmo com um jogador a menos, produziu bem mais que a Chapecoense, que jogou com a vantagem até o apito final.
Quites com a tabela, Botafogo e Chapecoense seguem o curso normal na Série B. Pela 25ª rodada, a Chapecoense entra em campo no domingo, no clássico contra o Avaí, às 15h45, na Arena Condá. Já o Botafogo fecha a rodada na segunda-feira, contra o lanterna ABC, às 20 horas, no Santa Cruz.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO-SP 1 X 2 CHAPECOENSE
BOTAFOGO-SP - Matheus Albino; Thássio (Edson Cariús), Lucas Dias, Márcio Silva e Patrick Brey (Jean); Guilherme Madruga, Ivonei (Tárik) e Osman (Gustavo Xuxa); Luiz Henrique (Edson Henrique), Toró e Salatiel. Técnico: Marcelo Chamusca.
CHAPECOENSE - Airton; Ronei (Felipe Albuquerque), Bruno Leonardo, Lucas Freitas e Cristiano; Gustavo Cazonatti (Bruno Vinícius), Giovanni Pavani e Bruno Nazário (Gabriel Xavier); Marcinho, Alisson Farias (Felipe Ferreira) e Kayke (Danrlei). Técnico: Claudinei Oliveira.
GOLS - Kayke, aos quatro e 54 minutos do primeiro tempo. Osman, aos 10 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Luiz Henrique e Lucas Dias (Botafogo-SP). Bruno Cazonatti e Ronei (Chapecoense).
CARTÃO VERMELHO - Toró (Botafogo-SP).
ÁRBITRO - Jonathan Benkenstein Pinheiro (RS).
RENDA - R$ 27.670,00.
PÚBLICO - 1.893 presentes
LOCAL - Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto (SP).