"Ele era muito pequeno, tinha muitos problemas de saúde, como a hidrocefalia, problema no coração, dentre outros. Aí os médicos recomendaram que ele não fizesse a cirurgia naquela época, porque corria o risco do menino adquirir outros problemas de saúde. Eu também tinha muito medo que ele fizesse essa cirurgia", contou a mãe.
Com o passar do tempo, ele começou a estudar e, na escola, os colegas começaram a fazer brincadeiras preconceituosas (bullying). Ele começou a se entristecer até ao ponto de não querer mais estudar.
Agora com 13 anos, o menino pede todos os dias para que a mãe o ajude a conseguir uma cirurgia. A vergonha dos amigos está próxima ao insuportável.
Na ocasião, a reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para saber sobre a situação do menino e se havia a possibilidade dele fazer a cirurgia pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
A instituição informou que não havia nenhuma solicitação aguardando agendamento para este paciente no sistema de regulação de Campo Grande e orientou a família a buscar unidade de referência no município de domicílio para fazer a atualização do quadro do paciente e, assim, dar continuidade no tratamento dele.
Após a divulgação da primeira reportagem sobre o garoto, dona Fátima disse que uma equipe do deputado federal Geraldo Resende chegou a entrar em contato com a família, para saber mais informações e tentar ajudar, mas desde então não deram um retorno.
Ela disse, ainda, que uma equipe da Secretaria de Saúde de Campo Grande entrou em contato para tentar ajudar o menino, mas desde então não tiveram mais um retorno.
Dona Fátima está seguindo as orientações da Sesau e já está providenciando junto as unidades de saúde de Aquidauana uma tentativa de conseguir encaminhamento para fazer o tratamento do filho em Campo Grande.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do deputado Geraldo Resende e também com a Secretaria de Saúde e aguarda uma resposta.