O ex-senador Waldemir Moka volta ao comando do MDB no próximo mês. Candidato único do partido, ele terá o nome oficializado em convenção nesta sexta-feira (25), quando pretende reestruturar o MDB.
Esta não é a primeira vez que Moka assume a presidência de um diretório do MDB e aposta, inclusive, em uma coincidência de momentos para levar o MDB novamente ao poder no Estado.
O ex-senador recorda que assumiu a presidência do partido depois de perder a eleição na Capital e no Governo. Neste período, investiu na filiação de novas lideranças, que acabou levando a eleição de Juvêncio César e André Puccinelli, reiniciando a supremacia do partido no Estado.
"Talvez este seja o momento de perseguir novamente os mesmos resultados. Saber que o partido perdeu importantes lideranças, mas do mesmo jeito, fazer a reestruturação com novas lideranças. Chega de fazer apenas discurso para os jovens. Precisamos colocar o jovem para falar desta nova forma de fazer política", justificou Moka.
O novo presidente não gosta de usar o termo renovação, por entender que muitas vezes a militância está concentrada nas pessoas que estão há mais tempo no partido. Todavia, defende a entrada de novas lideranças.
"A geração nossa precisa se conectar com jovens. Ouvir e fazer o jovem se interessar pela política", pontuou.
Após assumir a presidência, Moka pretende viajar o Estado para fazer um diagnóstico de filiados e interessados em concorrer nas eleições do próximo ano. Estes encontros possibilitarão, inclusive, a tomada de decisões em relação a alianças.
Moka terá como vice-presidente o ex-deputado e atual chefe da Casa Civil de Eduardo Riedel, Eduardo Rocha (MDB), que é esposo da ministra do Planejamento, Simone Tebet.
FONTE: INVESTIGA MS