PSDB tratora partidos e Puccinelli e Tereza sobrevivem após pedidos de trégua

O PSDB promete ultrapassar a marca de 50 partidos nos próximos dias, com novas filiações. O partido, comandado por Reinaldo Azambuja e Sérgio de Paula, saiu da marca de 37 prefeitos eleitos em 2020 para os atuais 47.

A investida tucana começou com os comandantes de Miranda, Fábio Florença, então PDT; de Tacuru, Rogério Torquetti, ex-Patriota; e de Iguatemi, Lídio Ledesma, eleito pelo PP, e não pararam por aí. Com Sérgio de Paula à frente, os tucanos começaram a conversar com vários prefeitos, o que despertou lideranças de outros partidos, que foram obrigados a se movimentar.

O presidente de honra do MDB, André Puccinelli, foi o primeiro a pedir trégua e antecipou apoio à reeleição de Eduardo Riedel para 2026, em troca da preservação do partido. Depois foi a vez da presidente estadual do PP, Tereza Cristina, se encontrar com Reinaldo Azambuja para pedir a preservação dos prefeitos do PP.

A estratégia da dupla deu certo e PP e MDB são os únicos partidos que ficarão com mais de um prefeito após a investida tucana. O PP tem o segundo lugar, com 22, fruto da força de Tereza Cristina, que arrastou muitos comandantes de prefeituras do DEM para o Progressista. Entretanto, deve cair para 20 nos próximos dias, perdendo Angélica e Antônio João, em negociação com o PSDB.

O MDB, que já foi o maior partido do Estado, quando Puccinelli comandava Mato Grosso do Sul, sobrevive na terceira posição, com seis: Bataguassu, Brasilândia, Coronel Sapucaia, Dois Irmãos, Laguna Caarapã e Rio Brilhante.

Outros partidos resistiram, mas com apenas um representante. Patriota, com Tacuru, o PSB em Bonito (está na lista tucana e deve se filiar nos próximos dias); PSD tem Fátima do Sul; PSOL, Ribas do Rio Pardo; e PL a Prefeitura de Nova Andradina.