Na versão dela, o jogador teria enviado passagens para ela ir até o país para, teoricamente, fornecer orientações financeiras para seus rendimentos, já que trabalha nesse setor. Mas ao chegar ao quarto do jogador, ele teria mudado de postura. Ambos já se conheciam.
"Conheço ele há sete anos. Ele tentou abusar de mim. Não quero dinheiro nenhum dele, mas vou até o fim por todas as mulheres", disse.
O caso teria acontecido em setembro de 2022, antes da Copa do Mundo. Por se considerar amiga do atleta, Ingrid disse que só falaria sobre o caso após o Mundial. Ingrid exibiu, para Record, supostos prints e áudios de conversas com o jogador, nos quais há pedidos de desculpas, mas não menções a alguma agressão.
"Nunca fui amante dele, nunca quis ser famosa e lutei para estudar e trabalhar. Quando pedi que ele se manifestasse, ele negou. Me empurrou e me machucou. Me senti usada", afirma.
Após o caso, Ingrid diz que pediu para o assessor de Antony que providenciasse as passagens para ela poder voltar ao Brasil, mas não teria revelado o motivo.
Em contato com a reportagem, o assessor de nome Reginaldo afirmou que Ingrid sabia que Antony a havia convidado para ir a Inglaterra para que ambos tivessem relações sexuais, pois ele não precisaria de nenhuma consultoria financeira.
"Nunca vi ele agredindo ninguém. Antony já convidou várias meninas para ir até Manchester para ter relações íntimas e todas sabiam", reforçou.
Ingrid é a segunda mulher a acusar Antony. Na época da suposta agressão, o atleta já namorava Gabriela Cavallin, DJ que também o acusa de violência.
ANTONY NEGA AS ACUSAÇÕES
O F5 procurou a equipe do jogador Antony para comentar a nova denúncia trazida pela Record. A equipe enviou nota afirmando que as acusações são infundadas.
"O jogador Antony Matheus dos Santos vem sendo alvo de acusações infundadas feitas por sua ex-namorada Gabriela Cavallin. Antony, por intermédio de seus defensores, vem acompanhando de perto as investigações policiais no âmbito do inquérito em curso na 5ª Delegacia de Defesa da Mulher e confia na seriedade do trabalho da autoridade policial", diz a nota.
"O inquérito corre em sigilo judicial, não cabendo maiores comentários sobre seu conteúdo. Em respeito ao princípio da presunção da inocência, espera-se um tratamento sóbrio, isento, cauteloso e profissional pelos veículos de comunicação e que Polícia Civil, Ministério Público e Judiciário atuem com imparcialidade e com respeito ao direito de defesa. Antony seguirá à disposição das autoridades policiais, confiando que, ao final, a verdade prevalecerá com o reconhecimento de sua inocência", conclui o comunicado.