Nos últimos dias, ele abriu seu coração para explicar os motivos que o levaram a manter um perfil discreto, incluindo sua ausência no funeral da esposa e outros aspectos do relacionamento e dos eventos que se desenrolaram.
"Por todo o amor que eu tenho por ela, se eu soubesse que ela iria tomar essa decisão, eu anularia minha vida e os meus sentimentos para continuar com ela".
Sobre não ter ido ao velório:
"Me tiraram o direito de me despedir do amor da minha vida. Estava com o bilhete aéreo emitido, um amigo da família disse que os pais dela orientaram eu não ir, até para preservar a todos pelo clima da tragédia", disse, em versão que é contestada pela família.
Sobre os trâmites do funeral:
Ricardo conta que "ninguém ligou para falar de valores. Pretendo restituir tudo. Não tive condições psicológicas de reconhecer o amor da minha vida, que está morta", afirmou.
Ricardo e Walewska se conheceram através da ex-jogadora de vôlei Virna. Na época, Ricardo era preparador físico e personal trainner da medalhista olímpica. "Convivemos por 20 anos, mas nos últimos dois não era mais o mesmo amor. Muitas vezes me anulei, mas fiz por ela", comentou.
Ricardo contou ao UOL ainda que, no dia da tragédia saiu pra trabalhar e foi a última vez que viu a esposa. "Cheguei em casa depois de um dia intenso de trabalho, não sabia que a Wal já tinha chegado. O interfone tocou, eu não atendi. Depois vieram as mensagens pelo WhatsApp do grupo do condomínio, até que a gestora tocou a campainha da minha casa para me avisar da tragédia. Meu chão abriu e eu desmonei".
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