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Casal lucrou mais de R$ 2 milhões com golpe de falso empréstimo e vítimas eram do meio rural

O casal preso ontem em Dourados acusado de ofertar falso empréstimo milionário pela Caixa Econômica Federal faturou mais de R$ 2 milhões, estima o delegado Dermeval Neto, responsável pelas investigações.

Por Midia NAS em 03/10/2023 às 17:18:25

O casal preso ontem em Dourados acusado de ofertar falso empréstimo milionário pela Caixa Econômica Federal faturou mais de R$ 2 milhões, estima o delegado Dermeval Neto, responsável pelas investigações. As vítimas eram do meio rural, já que o suposto financiamento atendia o agronegócio.

Ao Dourados Agora, ele disse que a dupla já vinha sendo investigada por ter aplicado golpes da cidade e feito, pelo menos, uma dezena de vítimas. Com a prisão, mais pessoas têm procurado a delegacia para informar que também caíram no golpe.

Conforme o delegado, Alessandro, 47 anos, e Francielle, 26, se passavam por correspondentes da Caixa e ofereciam crédito bancário milionário. No entanto, para liberar o valor, pediam entre R$ 100 mil a R$ 200 mil antecipado. As vítimas acreditavam, transferiam o dinheiro e não recebiam o empréstimo.

O casal foi preso depois que a A Polícia Civil recebeu informação que Alessandro e Francielle estavam Dourados. A partir daí equipes do SIG/NRI e 1° DP passaram a “ficar na cola” do casal.

Uma padaria da cidade era utilizada pela dupla para receber os supostos clientes. Quando foram detidos, ontem, negociavam com uma das vítimas um suposto financiamento de R$ 59 milhões, transação que não se concretizou por intervenção da Polícia Judiciária Civil.

Com o casal foram encontradas diversas Cédulas de crédito bancário da Caixa Econômica Federal falsificadas que totalizam cifras de mais de R$ 2 bilhões, sendo que umas das Cédulas de Crédito Bancário falsificadas é de mais de R$ 498 milhões. Uma outra possuía grafada a cifra de R$ 300 milhões.

Delegado Dermeval Neto acredita que casal fez mais de uma dezena de vítimas

O golpe

Conforme a polícia, as estelionatários ofereciam financiamentos em valores milionários, se passando por correspondentes da Caixa Econômica Federal, e exigiam para a realização do financiamento quantias de R$ 100 mil a R$ 200 mil. Ainda conforme a polícia, há registro de vítimas.

Após as transferências do dinheiro pelas vítimas aos estelionatários, a dupla afirmava que não seria possível concluir o financiamento, alegando os mais variados motivos, como instabilidade no sistema bancário ou mudança de política do banco.

O delegado representou pela prisão preventiva dos autuados em flagrante delito e a Policia Judiciária Civil prosseguirá investigando o caso.

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