A PF isolou a aeronave em área remota e desembarcou todos os passageiros. As bagagens passaram por nova inspeção com detectores de explosivos e raio-x. Nada 'ilícito' foi encontrado, informou a PF.
A Delegacia da PF em Guarulhos foi acionada pela administração do aeroporto, após o suspeito dizer a um funcionário que orientava outro passageiro a despachar sua bagagem, questionando se nela havia algo de metal, que 'naquela mala havia uma bomba'.
Segundo a PF, o homem que fez menção à 'bomba' foi repreendido pelo funcionário da companhia aérea, mas um casal que ouviu a conversa ficou em pânico. Os protocolos de segurança do maior e mais movimentado aeroporto do País foram acionados.
A aeronave, que seguiria para Teresina, foi removida para a área remota do aeroporto e todos os passageiros foram obrigados a desembarcar.
O homem que falou da 'bomba' chegou a São Paulo em voo procedente de Chapecó (SC). Os federais não divulgaram seu nome. Ele foi conduzido à Delegacia da PF, com testemunhas e funcionários. Todos foram ouvidos.
A PF instaurou 'em desfavor do acusado' um Registro de Fato. Na delegacia, ele negou ter falado a palavra bomba.
A PF informou que, após 'uma análise minuciosa dos fatos', poderão ser adotadas medidas criminais e administrativas, 'tendo em vista o risco causado à segurança dos passageiros (pânico generalizado) e à aviação, com atrasos em voos e possível paralisação das operações no aeroporto'.