O presidente da Fetems, Jaime Teixeira, pediu apoio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) para convencer o Governo do Estado a estabelecer vale-alimentação de R$ 400 para administrativos da Educação.
Segundo Teixeira, o vale estava em negociação com o Governo, mas acabou não sendo efetivado ao final do acordo.
O presidente da Fetems esteve na Assembleia nesta terça-feira para pedir apoio para aprovação, em regime de urgência, do reajuste salarial de 14,95% aos professores efetivos. Segundo o governo, o aumento, retroativo a 1º de outubro, contempla 20.146 professores efetivos, incluindo-se 13.082 aposentados.
O projeto vai tramitar em regime de urgência para garantir o reajuste já no salário de outubro, para pagamento em novembro. Segundo a secretária de Administração, Ana Nardes, o reajuste proposto vai ter um impacto financeiro de R$ 36,1 milhões por mês, o equivalente a R$ 481,3 milhões por ano.
Os 14,95% correspondem ao índice fixado pelo Ministério da Educação para correção do piso nacional do magistério. Já os convocados, que em maio receberam 5%, vão ser contemplados com mais 10%, mas via decreto.
Com a proposição, o salário do professor com 40 horas semanais passa de R$ 10.383.18 para R$ 11.934,95.
"O Parlamento Estadual vai fazer sua parte. Vamos nos reunir com o colégio de líderes e tenho certeza que será unânime o apoio à rápida tramitação e aprovação do projeto", comentou o presidente da Assembleia, Gerson Claro (PP).
Fetems
Segundo o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, o governo também se comprometeu a oferecer mais 10% de reajuste aos convocados em janeiro de 2024. Além disso, prometeu contratar professores temporários para 2024 e 2025, bem como realizar eleição direta para todas as escolas.
Foto: Luciana Nassar/Assembleia