A situação não é novidade para comunidade escolar de Corumbá, que nos últimos sete anos, testemunha a precariedade e sucateamento das estruturas físicas de diversas escolas municipais.
Nas escolas mencionadas, os alunos estão em locais parcialmente abertos, onde sofrem com o sol, o vento, a chuva e os insetos. Além disso, os blocos onde eles estudavam foram interditados por risco de desabamento e precisam de reforma geral.
Apesar de apontar a "única solução" para garantir a continuidade dos estudos das crianças atendidas nas unidades, a prefeitura não mencionou os motivos para as duas escolas chegarem a essa situação de inviabilidade do uso das estruturas.
A escola Monte Azul, por exemplo, passou por uma reforma e ampliação completa das estruturas físicas em 2014. Na época, a prefeitura investiu cerca de R$ 1 milhão de reais em recursos próprios para, também, construção de um novo bloco de 130 metros quadrados, quatro banheiros e a cobertura dos corredores que ligam os espaços.
Também foram construídos banheiros adaptados, rampa, corrimão e mobiliários e equipamentos para atender pessoas com necessidades especiais. Depois das obras, a unidade de ensino agora conta com 10 salas de aula, um laboratório de informática, uma biblioteca (montada com apoio da Embrapa Pantanal), uma secretaria, uma sala de coordenação, uma de direção, uma sala de professores e uma cozinha com refeitório.
Nove anos depois, a falta de manutenção, fez com que algumas partes da escola, chegasse ao ponto de serem interditadas, devido ao risco de segurança para as crianças.
Ainda não há previsão do custo que o aluguel dos containers terá para os cofres públicos.