A mulher, de 90 anos, deu entrada na sexta-feira (24) no Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis. A queixa era de uma infecção no trato urinário.
No dia seguinte, o filho, Renato Godoy, foi informado sobre o falecimento de sua mãe. O atestado de óbito declarava 23h40 como o horário da morte.
"Eu fiz a papelada, chamei a funerária e quando cheguei em casa me ligaram dizendo que a minha mãe estava viva", contou Renato ao deputado estadual Sérgio Guimarães (União), que divulgou o caso em suas redes sociais.
Os profissionais da funerária perceberam que a idosa não estava morta. Quando foram buscar o corpo, eles sentiram que estava quente e decidiram abrir o saco.
A mulher, encontrada com sinais vitais, foi levada para a reanimação. Ela voltou ao quarto depois de reanimada, mas permaneceu sem equipamentos ou sonda sob ordem médica, relatou o filho.
Na segunda-feira (27), a idosa não resistiu e morreu após 30 horas desde a falsa declaração do óbito.
O Hospital Regional disse ao UOL que um processo de sindicância para apuração foi aberto. O Comitê de Ética Médica e a Comissão de óbito foram acionados.