O secretário Jaime Verruck lembrou que Mato Grosso do Sul já vem se aproximando e trabalhando com o Earth Innovation Institute há algum tempo "para conhecer a prática do REDD+ jurisdicionado, que é a geração de crédito carbono por desmatamento evitado. O que estamos trazendo para o Mato Grosso do Sul, já possui experiências similares no Acre, no Tocantins. Agora, nós conseguimos o pagamento, a fundo perdido, de toda essa consultoria da Earth Innovation".
Para o titular da Semadesc, "essa é uma ação fundamental. O Instituto é reconhecido internacionalmente, já fez esse trabalho no Tocantins e vai dar consistência, integridade no processo de apuração de créditos de carbono por parte do governo do Estado. A partir do momento que essa estrutura seja implementada, ela passa a ser uma fonte importante de recursos que nós podemos utilizar no fundo de Mudanças Climáticas e outros fundos também. Poderemos reverter esse recurso para a questão da preservação ambiental e desenvolvimento sustentável do Estado".
O secretário-executivo de Meio Ambiente, Artur Falcette, acrescenta que, na prática, "com o REDD+ jurisdicional, vamos abranger todo o território. Isso permite com que o Estado faça a comercialização desses créditos, que esse recurso seja trazido para dentro de um fundo, e esse fundo possa disponibilizar recurso para aqueles setores que efetivamente foram os produtores desses créditos".
Falcette reforça que "isso é muito importante para viabilizar um arranjo institucional de governança que permita com que esse recurso flua, venha para dentro do nosso Estado e ele viabiliza com que atores pequenos nesse contexto, que não conseguiriam fazer seus processos de certificação por conta dos altos custos fixos, possam ter o Estado transacionando esses créditos e, através dos fundos, possam ter acesso a esses recursos", finalizou.