O espetáculo reuniu mais de 150 crianças com um repertório de mais de 10 canções, apresentadas pelas orquestras Indígena, do Grupo Zahran e Comunidade Quilombola Tia Eva e, ainda, quatro corais da Fundação Ueze Zahran. Coral da Fundação Ueze Zahran
Renata Fontoura
A Fundação Ueze Elias Zahan apresentou nesta terça-feira (12), no teatro Glauce Rocha, em Campo Grande, o Concerto SIMs, com as iniciativas culturais promovidas pela instituição.
O espetáculo reuniu mais de 150 crianças com um repertório de mais de 10 canções, apresentadas pelas orquestras Indígena, do Grupo Zahran e Comunidade Quilombola Tia Eva e, ainda, quatro corais da Fundação Ueze Zahran. A apresentação emocionou o público presente.
"O projeto de ensino musical da Fundação Ueze Zahran começou em 2012, no bairro Jardim Centenário, em Campo Grande. De lá para cá, se multiplicou e foi ampliado para outros bairros e comunidades, como o Tiradentes, Itamaracá e Nova Lima, entre outros. Temos centenas de crianças e jovens atendidos, com projetos variados. Nesta terça, temos a alegria de juntar todos esses jovens e seus professores, para fazer uma grande confraternização", afirma o maestro e coordenador da iniciativa, Eduardo Martinelli.
Ele aponta que em 2023, mais de 300 crianças participaram das atividades dos núcleos de música atendidos pela fundação.
"Tem projetos que são mais antigos, por exemplo, o da Orquestra Indígena, do bairro Jardim Noroeste, em que as crianças estão tocando em diversos eventos do interior, em festivais de Mato Grosso do Sul, como o Festival América do Sul, enquanto tem outros projetos que começaram este ano e já vão estar aqui também se apresentando", diz o maestro.
Para ele, os projetos apresenta uma heterogeneidade benéfica para os jovens. "Um aluno que começou há menos tempo no projeto, também pode estar na mesma equipe que alunos mais velhos".
Transformando vidas
Orquestra indígena
Renata Fontoura
Os projetos musicais desenvolvidos pela Fundação Ueze Zahran estão mudando a vida de crianças como Dafne Vitória, de 10 anos. Ela faz parte de um dos corais da instituição e os pais, Fernando e Andreia, apontam que sua participação ajudou a melhorar sua comunicação.
"Nós colocamos ela no projeto para ver se iria gostar. Nunca mais quis sair. Ela está mais extrovertida, era muito tímida e o coral a ajudou nisso", conta Andreia.
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