Receita Federal apura uso de materiais contrabandeados na construção de ponte da Rota Bioceânica
A operação tem objetivo de apurar suspeitas de prática contrabando e descaminho de insumos utilizados na obra da 3ª ponte que liga as cidades de Porto Murtinho e Carmelo Peralta.
A operação tem objetivo de apurar suspeitas de prática contrabando e descaminho de insumos utilizados na obra da 3ª ponte que liga as cidades de Porto Murtinho e Carmelo Peralta. Ponte entre Carmelo Peralta (PY) e Porto Murtinho (MS) irá concretizar Rota Bioceânica.
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A Receita Federal deflagrou nesta quarta-feira (13), uma operação que vai apurar o uso de insumos adquiridos por meio de contrabando e descaminho na construção da 3ª ponte que vai ligar as cidades de Porto Murtinho (BR) e Carmelo Peralta (PY).
Investigações preliminares da Receita Federal apontaram para possível estocagem e utilização de insumos sem comprovação da aquisição no mercado interno ou sua regular importação, conforme a legislação brasileira.
O ingresso irregular de mercadorias no território nacional, além de iludir o pagamento de tributos federais e estaduais, representa burla ao controle exercido também por outros órgãos que regulam as atividades desempenhadas.
A aquisição de todo e qualquer material necessário à construção da obra da ponte internacional pode ser realizada normalmente tanto de fornecedores nacionais, quanto de fornecedores paraguaios, contanto que sejam cumpridas as disposições legais relativas à compra no mercado interno ou a regular importação de mercadoria.
Rota Bioceânica
A ponte é construída por um consórcio binacional, com investimento de R$ 575,5 milhões. A estrutura terá 1.310 metros de comprimento e 20,10 metros de largura. A conclusão das obras é prevista no primeiro semestre de 2025.
Vídeo do governo paraguaio mostra localização e como ficará a Ponte da Bioceânica
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