O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, lamentou nesta terça-feira, 2, os bombardeios contra as instalações da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho palestino na Faixa de Gaza. Os ataques tiveram como alvo o hospital Al-Amal. “Os bombardeios de hoje são inadmissíveis”, publicou Tedros Adhanom Ghebreyesus na rede social X (antigo Twitter). Ele ressaltou que os trabalhadores humanitários enfrentam obstáculos incessantes “devido às hostilidades”.
A Cruz Vermelha acusou Israel de bombardear duas vezes suas instalações na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. Segundo a organização, os ataques deixaram cinco mortos e três feridos. Segundo Tedros, 14 mil pessoas haviam se refugiado no recinto hospitalar. “Muitos deles já se foram, e os que ficaram temem por sua segurança e planejam deixar o local. Os hospitais, ambulâncias, equipes de saúde pessoas que buscam assistência têm que ser protegidos em todo momento, em virtude do direito humanitário internacional.”
*Com informações da Agence France-Presse
I deplore today's strikes on the @PalestineRCS-run Al-Amal hospital in the southern #Gaza city of Khan Younis, which severely damaged the Palestine Red Crescent Society training centre located within the hospital complex.
My @WHO and @UNOCHA colleagues today undertook a mission… pic.twitter.com/qZ8srhqDwf
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) January 2, 2024