A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), deve enviar, ainda no primeiro semestre, um projeto de reforma administrativa para a Câmara de Campo Grande. O projeto vai reduzir o número de subsecretarias.
A reportagem apurou que, por enquanto, devem ser atingidas as subsecretarias de Assuntos Comunitários (Suasc) e de Direitos Humanos (SDHU). As duas devem ser transformadas em coordenadoria e subordinadas a outras secretarias, o que ainda está em estudo.
A justificativa principal é a redução de despesa com aluguel, ainda que a estrutura, segundo apurado, será praticamente a mesma em relação ao número de servidores.
A Suasc, por exemplo, fica localizada no antigo prédio do Marrakech, onde a prefeitura aluga três andares, totalizando R$ 60 mil só para locação do edifício. No prédio funciona a subsecretaria e parte de outras secretarias da Prefeitura de Campo Grande.
O subsecretário de Assuntos Comunitários, Chiquinho Teles (ex-vereador), não será tão afetado, já que ele deve sair agora em março, para se candidatar a vereador. Já a titular da Subsecretaria de Direitos Humanos, Thais Helena (também ex-vereadora), não será candidata.
Thais poderá ser deslocada para uma das secretarias que ficará sem comandante após a saída dos titulares para campanha. Casos de Maicon Nogueira, da Juventude, e Adelaido Vila, da Sidagro. Ontem, a prefeita disse que não pretende fazer mudanças de secretários além dos que terão que sair para concorrerem na eleição de outubro.
A prefeitura conta ainda com outras duas subsecretarias, que por enquanto não passará pela reforma. A subsecretaria do Bem-Estar Animal (Subea), localizada no próprio prédio do Paço Municipal, e a Subsecretaria de Políticas para Mulher (Semur).