O último caso de raiva em cachorro na Capital ocorreu em 2011, já em humanos, a capital não registra um caso há 56 anos.
Segundo o filho da vítima, que registrou um boletim de ocorrência, o pai foi atacado pelo Pitbull na rua, no domingo (14), e teve a mão direita ferida. Ele foi levado à Santa Casa, onde ficou internado até falecer por falência de múltiplos órgãos e disfunção hepática renal.
Não há informações sobre o dono do animal, que foi recolhido pela Sesau no mesmo dia da mordida e levado ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) para seguir os protocolos de verificação da raiva. O cão precisa ficar em observação por 10 dias para detectar se há alteração química no seu organismo, que pode indicar a presença do vírus.
Até o momento, a Sesau afirma não haver sinais de alteração no quadro do Pitbull, mas só poderá confirmar ou descartar a infecção pelo vírus da raiva após o fim dos 10 dias de protocolo. Se o animal apresentar sintomas da doença nos próximos dias, será feita a coleta do material biológico e a análise laboratorial.
A raiva é uma doença grave, que afeta o sistema nervoso central e pode levar à morte. A transmissão ocorre pelo contato com a saliva de animais infectados, principalmente por mordidas, arranhões ou lambidas. A prevenção é feita pela vacinação dos animais domésticos.