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Capital não adere à paralisação contra derrota de Bolsonaro; lista impulsiona ato no interior

Por Midia NAS em 07/11/2022 às 17:14:41

O comércio e a maioria das empresas de Campo Grande não aderiram à paralisação nacional em protesto contra a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano. O movimento ficou restrito às entidades ligadas ao agronegócio. No interior, o temor de ser incluído na lista de boicote levou o comércio a baixar as portas em algumas cidades, como Maracaju e Ponta Porã.

Na Capital, o comércio, supermercados e até empresas voltadas para o setor rural abriram as portas normalmente nesta segunda-feira. A paralisação contou com a adesão da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Fundação MS e Aprosoja-MS (Associação dos Produtores de Soja) e sindicatos rurais suspenderam as atividades em apoio às manifestações "pacíficas e ordeiras que estão ocorrendo em todo o Brasil".

Houve carreata puxada por caminhões e a manutenção do acampamento em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste).

Por outro lado, em Maracaju, 450 empresas aderiram à "lista" de adesão à paralisação tinha 450 inscritos, que iam de lojas, academias, instituições ligadas ao setor do agronegócio, restaurantes, entre outros.

De acordo com Eliane Vargas, a adesão foi total no município. De manhã, os manifestantes reforçaram os atos nas rodovias localizadas nas saídas para Dourados e Campo Grande. No início da tarde, houve concentração na praça da cidade para cantar o Hino Nacional. "Queremos auditoria pública dos votos", afirmou Eliane.

Não houve adesão em outros polos do agronegócio, como Rio Brilhante, onde a maioria das empresas não aderiu à paralisação. Em Ponta Porã, houve adesão parcial e uma lista apontava que 318 estabelecimentos tinham fechado as portas.

Comércio da Capital ignorou paralisação nacional contra a vitória de Lula (Foto: O Jacaré)

Os bolsonaristas chegaram a bloquear a BR-158, na altura do quilômetro 92, mas a interdição foi desfeita pela Polícia Rodoviária Federal. O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez dois apelos públicos contra a interdição das rodovias no Brasil.

A grande aposta do grupo é na divulgação da auditoria feita pelas Forças Armadas nas urnas eletrônicas. Grupos de direita tem insistido na tese de que houve fraude, mesmo com os partidos aliados de Bolsonaro terem conquistado estados importantes como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Goiás.

Apesar da manifestação ser contra o resultado das eleições, os bolsonaristas não se conformam em ver os atos sendo chamados de antidemocráticos.


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