Fraturas como a de Gustavo Gómez precisam de quatro a seis semanas de imobilização. Além disso, tem o período de reabilitação e recuperação, que é rápida para um atleta de alto nível, mas pode tirar o jogador da reta final do estadual.
A lesão do zagueiro não terá intervenção cirúrgica. O departamento médico do Palmeiras entende que o caso não é grave e por isso não existe a necessidade de operação.
O Palmeiras não deu prazo para retorno de Gómez. Como já aconteceu em outros casos, o clube evita estipular prazo para a recuperação de lesão de seus atletas.
Naves deve ser o substituto do paraguaio. O jovem criado na base alviverde foi o escolhido por Abel Ferreira para substituir Gómez no clássico e tem prestígio com a comissão técnica.
A médica Tania Szejnfeld Mann, ortopedista e traumatologista especializada em tornozelo, pé e doenças do osso, explicou como é o tratamento em lesões como essa e falou sobre o prazo para a volta do jogador.
"Fratura do dedo do pé, em geral, não é de tratamento cirúrgico, vai muito bem no tratamento com imobilização. Costuma usar esparadrapos com o dedo do lado. Dedo que quebrou é 'grudado' com o adjacente, e normalmente usa sandália imobilizadora, de solado rígido, para que quando a pessoa caminhe, não faça a dobra da parte da frente do pé. Sandália acaba protegendo o movimento e dando a estabilidade necessária", afirmou.
Ela também comentou sobre o período em que o beque ficará afastad. "Fraturas demoram de quatro a seis semanas de imobilização. Depois do período de imobilização, tem a parte da reabilitação, recuperação. Fraturas de dedo no geral recuperam bem, não causam grande repercussão, prejuízo mecânico aos jogadores, relativamente rápida a reabilitação. Neles é bem rápido, umas duas semanas, depende da dor, é mais difícil falar, depende de protocolo de reabilitação. De jogador é mais rápido, mas estabelecer um prazo não estaria adequado. Protocolo vai depender basicamente da equipe médica."