Harry perdeu uma ação judicial em que pedia proteção policial quando estivesse em solo britânico. Em fevereiro deste ano, o Ministério do Interior decidiu que o príncipe deixaria de receber segurança policial automaticamente quando no Reino Unido, mesmo que Harry cobrisse os custos. Cada visita seria avaliada individualmente. A segurança foi negada nas últimas viagens que o príncipe fez para o Reino Unido. No processo, advogados de Harry afirmam que o caçula do rei Charles 3º recebeu "tratamento ilegal e injusto" por parte do governo britânico.
O príncipe ainda pode recorrer da decisão, mas terá que pagar as custas judiciais avaliadas em mais de R$ 6,3 milhões se o recurso for negado. Além dos próprios advogados, Harry terá que pagar as custas judiciais do Ministério do Interior se não tiver sucesso na ação. Em outubro, o Ministério do Interior informou que já havia gastado mais de R$ 2,5 milhões no caso, antes ainda de um julgamento de três dias em dezembro.
Em documentos do caso, Harry disse que "corre mais riscos" do que sua mãe, a princesa Diana, corria quando viva. Em uma carta escrita às autoridades logo após a decisão de fevereiro, Harry questionou "quem estava disposto a colocar ele e sua família em uma posição de extrema vulnerabilidade e risco, uma posição que ninguém estava disposto a colocar [sua] mãe há 23 anos e, hoje, com riscos maiores, com um nível maior de racismo e extremismo, há alguém disposto a ser responsável pelo que pode acontecer [com ele]."