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Grupo de mulheres se reúnem para plantar girassóis em memória de Marielle Franco em Campo Grande

Morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes completou 6 anos nesta quinta-feira (14).

Por Midia NAS em 14/03/2024 às 15:09:36
Morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes completou 6 anos nesta quinta-feira (14). Homenagem a Marielle Franco em Campo Grande

Divulgação

Um grupo de mulheres se reuniu para plantar girassóis em memória de Marielle Franco, em Campo Grande. A morte da vereadora do Psol completou seis anos nesta quinta-feira (14). Ao todo, seis girassóis foram plantados em frente da Casa da Mulher Brasileira, representando os anos sem a parlamentar.

Marielle e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados na noite de 14 de março de 2018, quando o carro onde estavam foi fuzilado, no bairro do Estácio, na região central do Rio de Janeiro. Após seis anos, o crime ainda não tem respostas sobre o mandante e sobre a motivação para o atentado. Até agora, 4 suspeitos estão presos.

Morte da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista completou 6 anos nesta quinta-feira (14)

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Ao final do ato, as mulheres que compõem o coletivo Grupo de Estudos Sobre Negras Intelectuais (GENI), declamaram e gravaram o poema Recriando Negras Maneiras de Existir, da psicóloga e escritora Maria Carolina.

O logo do Instituto Marielle Franco é composto por pétalas e sementes do girassol formando um círculo. A flor tornou-se, a princípio, a marca de sua campanha à Câmara Municipal do Rio de Janeiro. No dia de seu velório, populares levaram girassóis, transformou-se em símbolo do legado de Franco.

Grupo de mulheres se reúnem para plantar girassóis em memória de Marielle Franco

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Para Ladielly de Souza, de 27 anos, co-fundadora do coletivo Geni "O ato é uma maneira singela e simbólica de homenagear a Vereadora Marielle Franco, dizer da importância de sua luta por justiça, sua história nos inspira a continuar em defesa de um mundo sem violência, em que nossa voz seja ouvida, e nossas pautas respeitadas."

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Marielle Franco e Anderson Gomes foram mortos no dia 14 de março, no Rio de Janeiro

Reprodução/TV Globo

Até agora, 4 pessoas foram presas por participar do assassinato da vereadora ou por atuar na tentativa de atrapalhar as investigações.

Nos primeiros 5 anos após as mortes, a Polícia Civil teve 5 delegados responsáveis pelo caso na Delegacia de Homicídios. No Ministério Público Estadual, 3 equipes diferentes atuaram no caso durante esses anos.

As trocas constantes de comando receberam críticas de familiares e movimentos sociais ao longo desses anos e levaram a suspeitas de obstrução nas investigações.

Em maio de 2019, a Polícia Federal apontou que foram dados depoimentos falsos para dificultar a solução dos homicídios. Procuradoras abandonaram o caso em julho de 2021, com a afirmação de que houve interferência externa na investigação.

Ronnie Lessa, Élcio de Queiroz e Maxwell Simões Corrêa, o Suel estão presos suspeitos de participar do crime.

Reprodução/ TV Globo

De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, uma das maiores dificuldades para identificar os mandantes é o fato de os executores terem sido das forças policiais e saberem como funciona a uma investigação da polícia. O órgão diz estar comprometido em realizar um trabalho técnico para identificar todos os envolvidos.

Em fevereiro de 2023, a investigação dos assassinatos de Marielle e Anderson e da tentativa de homicídio contra a assessora Fernanda Chaves passou a ser responsabilidade da Polícia Federal.

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