A chegada da vacina aos municípios ocorre quase dois meses após o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprovou o imunizante em 16 de setembro. O primeiro lote comprado pelo Ministério da Saúde chegou há pouco mais de duas semanas.
Nem a Anvisa e nem a fabricante impuseram restrições na aplicação dessas doses. A decisão de vacinar inicialmente apenas bebês e crianças com comorbidades é do Ministério da Saúde. Segundo a pasta, a discussão sobre a ampliação do público foi submetida à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que avaliará a questão.
Por enquanto, os vacinados devem possuir diagnóstico médico de diabetes, pneumopatias, hipertensão, doença renal, doenças neurológicas, hemoglobinopatias, síndrome de down ou doenças cardiovasculares, entre outras enfermidades. Segundo o Ministério da Saúde, as doses podem ser administradas simultaneamente às demais vacinas do calendário vacinal.