Entre os dias 9 a 19 de abril, a Formação Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, MS Alfabetiza, reuniu dois mil professores regentes do 1º ao 5º ano da REME (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande, em seis escolas da rede. O programa tem foco na formação dos professores, sendo discutida a consolidação da alfabetização até o 2º ano e a recomposição da aprendizagem do 3º ao 5º ano, considerando o período pandêmico onde os alunos, no período crucial da alfabetização, estavam com atividades não presenciais.
Segundo a chefe da Divisão do Ensino Fundamental e Médio da Secretaria Municipal de Educação, Ana Ribas, o diferencial do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada em 2024 é acrescentar materiais para contemplar o contexto sócio histórico da Rede Municipal. "Nós não podemos desconsiderar que a REME tem uma trajetória de currículo e tem uma trajetória de práticas alfabetizadoras. Nesta formação trouxemos os documentos da Rede Municipal, debatemos a organização didática, a organização do trabalho didático pedagógico, com foco na alfabetização e letramento dos nossos alunos dos anos iniciais. Neste período implementamos a formação em seis polos e atingimos aproximadamente dois mil professores".
Tereza Lisboa de Almeida Rodrigues, é professora do 1º ano na Escola João Evangelista Vieira de Almeida, e destacou a importância desses dias para o conhecimento. "Esses dias de formação e estudos demonstram que o professor está sempre querendo renovar a sua prática através de teorias. E nesses ensaios a gente tem a oportunidade de fazer essa troca de aprendizagem com um colega que contará sobre as práticas que deram certo na sala dele e a gente também. Fora isso, rever todos os documentos que norteiam a nossa prática em sala de aula e estar sempre estudando, sempre procurando melhorar para levar isso para os nossos alunos".
Marinei Eudosciak é professora na Escola Municipal Professora Eulália Neto Lessa e comentou sobre a troca de experiências. "Nós professores, sempre pensamos em melhorar o que estamos fazendo e a formação ajuda porque um colega traz algo diferente que deu certo na sala dele e a gente adapta. A formação está sendo 100% para mim".
Elza Regina dos Santos, pedagoga do 3º ano na Escola Municipal Santos Dumont, acha a formação essencial. "Há tempos eu não participava de uma formação tão esclarecedora, tão significativa, e que realmente vai fazer diferença na nossa prática lá na escola".