"Este Ă© um valor para ajuda imediata. Isso não quer dizer que não haverĂĄ outros valores, a partir dos planos [de trabalho]. Isso Ă© para garantir, precisamos que as pessoas que estão nos abrigos tenham ĂĄgua, comida, coberta, banheiro quĂmico, material de higiene", disse, na tarde desta quarta-feira (8), em Porto Alegre, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da PresidĂȘncia da RepĂșblica, Paulo Pimenta, um dos coordenadores da resposta do governo federal às enchentes no Rio Grande do Sul.
De acordo com o secretĂĄrio nacional de Defesa Civil, Wolney Wolff, os recursos devem ser solicitados mediante ofĂcio, sem plano de trabalho, com liberação sumĂĄria por parte do governo, em contas da Caixa Econômica Federal. O dinheiro poderĂĄ ser usado para aquisição de ĂĄgua, kits de limpeza e de alimentação e de combustĂvel, entre outros. "Ficou muito à vontade para o prefeito fazer a compra imediatamente a apoiar a população que precisa", afirmou.Em entrevista coletiva hoje em Porto Alegre, para atualizar as ações de assistĂȘncia à população afetada, o governo federal citou ainda a aprovação de planos de trabalho de 27 municĂpios, que receberão R$ 22 milhões em recursos para a Defesa Civil, em recursos com autorização de despesa em andamento. TambĂ©m serão empenhados (autorizados) ainda nesta quarta R$ 12 milhões para que o governo do estado compre combustĂvel e abasteça 40 helicópteros que estão sendo empregados no resgate das vĂtimas. HĂĄ ainda R$ 1,6 milhão para abastecimento e aluguel de caminhões, tratores e outras mĂĄquinas.
"Esse trabalho, nós vamos manter em todo o perĂodo de ajuda humanitĂĄria e depois vamos ficar com esses escritórios [do governo federal] auxiliando nas questões do restabelecimento e da reconstrução, que Ă© o maior desafio", afirmou o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.