Equipes de combate aos incêndios florestais estão concentradas em seis áreas ativas no Pantanal de Mato Grosso do sul. Essas localidades estão ao norte, nas regiões do Porto Sucuri e do Paraguai Mirim e a sudeste de Corumbá, nas regiões do Buraco das Piranhas, do rio Abobral, do rio Taquari, e do Pantanal do rio Negro.
Ao norte de Corumbá, no Porto Sucuri, duas Guarnições de Combate a Incêndio Florestal (GCIF), controlaram os focos de incêndio ativos e fizeram o rescaldo na área. Em seguida, realizaram o monitoramento terrestre e aéreo com uso de drone durante todo o dia de ontem (03). No momento, seguem em vigilância contínua no controle dos pontos de calor dentro da área queimada.
Está sendo feito um remanejamento estratégico dos militares alocados nessa área para outras regiões, conforme a necessidade do empenho de efetivo. Uma guarnição com quatro agentes da Força Nacional está no Rancho Taquaral, na Baía do Castello, fazendo a proteção de algumas residências naquela região. Os demais militares estão atuando no foco de incêndio no morro do Porto Sucuri.
Na região do Paraguai Mirim, próximo ao rio Paraguai e Retiro Maracangalha, existem duas frentes de incêndio ativas. As duas GCIFs no local realizaram o combate durante toda a noite de terça-feira (02) e seguiram nas ações ontem. Pela manhã foram mobilizadas mais 2 equipes em reforço, totalizando 13 militares do CBMMS e da Força Nacional, atuando no local.
As equipes receberam também o apoio de 5 aeronaves Air Tractor (1 do CBMMS e 04 do ICMBio) e um helicóptero da CGPA (Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo), da Polícia Militar, que auxiliaram no combate e no monitoramento da área. A situação nessa região está sendo diretamente influenciada pelas condições do vento, exigindo ajuste das estratégias aplicadas para garantir efetividade nas ações.
Situação mais preocupante
Na região do Pantanal do Nabileque, próximo ao Buraco das Piranhas, ao sul da BR-262, sudeste de Corumbá, se encontra o foco de incêndio mais preocupante no momento, pois o fogo persiste desde o dia 22 de junho, sendo controlado por diversas vezes, porém, volta a se propagar constantemente devido a direção dos ventos.
As GCIFs efetuaram combate direto de grande proporção durante toda a noite de terça-feira (02), e no dia de ontem, conseguindo manter os focos confinados dentro da linha de controle. As equipes mantêm ações de monitoramento e vigilância no local para que não ocorra reignição das chamas. O objetivo principal é evitar que o foco de incêndio se aproxime do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro.
A sudeste de Corumbá, região do rio Abobral, as equipes conseguiram extinguir o incêndio florestal e agora seguem realizando vigilância, monitoramento e controle dos pontos de calor dentro da área queimada para evitar que as chamas reiniciem.
Álvaro Rezende
Aeronaves estão auxiliando as equipes terrestres
A sudeste de Corumbá, região da Nhecolândia, próximo ao rio Taquari, as duas GCIFs de militares do CBMMS e Força Nacional, realizaram combate noturno e conseguiram extinguir vários pontos na linha de frente do fogo que havia se espalhado devido às fortes rajadas de vento. Ainda existem focos ativos que estão sendo controlados pelos militares com uso de linha de defesa.
Na região do Pantanal do Rio Negro, o foco de incêndio que havia surgido no dia 1º de julho, foi extinto na quarta-feira, através do combate realizado em solo e também do apoio das aeronaves.
A nordeste de Corumbá, há um foco ilhado entre o rio Paraguai e a área queimada, que está sendo controlado e monitorado pela GCIF da região do rio Abobral.