O governo federal brasileiro já ultrapassou a meta de equilíbrio fiscal em 2023, com gastos que somam R$ 40,5 bilhões. A previsão é de um déficit total de R$ 68,8 bilhões. A maior parte desse montante, cerca de R$ 38,6 bilhões, foi utilizada para enfrentar as enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul. Além disso, R$ 514 milhões foram alocados para o combate a incêndios em diversas regiões. Gustavo Guimarães, secretário-executivo do Ministério do Planejamento, ressaltou que, embora o governo esteja monitorando os gastos, as emergências exigem investimentos adicionais. Ele enfatizou a necessidade de garantir a sustentabilidade da dívida pública a médio e longo prazo, mesmo diante de situações críticas que demandam recursos imediatos.
Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, também comentou sobre a destinação de recursos, afirmando que o auxílio financeiro foi direcionado a famílias e empresas, com o objetivo de impulsionar a economia em tempos difíceis. Essa estratégia visa mitigar os impactos das crises e promover a recuperação econômica. Adicionalmente, entre o terceiro e o quarto bimestre de 2023, houve um acréscimo de R$ 11,7 bilhões em créditos extraordinários que não foram considerados na meta fiscal. Esses créditos incluem despesas obrigatórias, subsídios e benefícios previdenciários, o que indica um aumento significativo nas obrigações financeiras do governo.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA