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Professores fazem "pré-grave" protestando por reajuste em frente à prefeitura da Capital

Por Midia NAS em 25/11/2022 às 12:18:29

De acordo com o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), todas as 200 unidades de ensino aderiram ao movimento. A expectativa é de que pelo menos 3 mil dos 8 mil educadores do quadro da rede municipal passem pela manifestação no Paço. “Não estamos aqui para negociação, até porque, ela já foi feita lá atrás. Queremos o cumprimento da Lei”, pontuou o presidente do Sindicato, Lucilio Nobre.

Números de acordo e Lei

Na gestão do ex-prefeito, Marquinhos Trad (PSD), em março deste ano, foi acordada entre a ACP e o município a proposta de reajuste escalonado de 67% até 2024. “O escalonamento deverá ser da seguinte forma: 10,06% retroativo a fevereiro, 10,39% em novembro de 2022; 11,67% em maio/2023; 11,67% em outubro/2023; 11,67% em maio/2024; e 11,67% em outubro/2024”, lembrou o presidente da ACP.

A ACP estima que, para o pagamento do reajuste, seriam necessários algo em torno de R$ 10 milhões e R$ 15 milhões. Como alternativa, ele menciona que os R$ 70 milhões de verba do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) poderiam ser usados. 

Às 9h, comissão de representantes dos professores foi recebida pela prefeita Adriana Lopes (Patriotas). Segundo os educadores, assembleia marcada para às 14h vai decidir se a paralisação continua ou não.

Prefeita assegurou aumento de 4,78%

Em reunião com a categoria nesta semana, a prefeitura Adriane Lopes (Patriota) assegurou aumento de 4,78% para os professores.

Além do reajuste, Adriane Lopes sugeriu nova reunião para o próximo dia 29, para tentar se chegar ao reajuste de 10,39%, valor retroativo referente a novembro, que seria o início de um escalonamento salarial prometido pelo então prefeito Marquinhos Trad (PSD).

O reajuste de 4,78% já será lançado em dezembro e, com a reunião, proposta pela prefeita, a intenção é a de discutir forma de chegar ao valor aproximado dos 10% prometido por Marquinhos.
Executivo pede alternativas

O novo secretário municipal de educação, Lucas Bitencourt, reforçou que município irá buscar alternativas para o pagamento, mas desconversou sobre a possibilidade de parcelar novamente o reajuste.

“Queremos e precisamos cumprir a lei, esse é o nosso objetivo, mas encontramos dificuldades na própria lei. Agora, a prefeitura vai montar comissões para apontar propostas e resolver a questão. Estão abertas as construções para equilibrar a receita”, finaliza.

Professores fazem 'pré-grave' protestando por reajuste em frente à prefeitura da Capital
Professores bloquearam Afonso Pena (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Lei previa possibilidade

O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Carlos Augusto Borges, conhecido como Carlão (PSB), afirmou que, na ocasião em que a legislação que previa o aumento foi aprovada, já havia previsão de pagamento mediante disponibilidade financeira.

“Não é o caso da prefeitura hoje. Cabe à prefeita, ACP e Comissão de Educação da Câmara tentar um acordo de como cumprir esse compromisso”, disse

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