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Após brigar com colega por vaga, ex-vereador é nomeado na Câmara

Enquanto aguarda o resultado de uma ação judicial que moveu contra o próprio colega de partido, o ex-vereador Ayrton Araújo (PT) ganhou um cargo na Câmara de Campo Grande.


Foto: UOL Notícias

Enquanto aguarda o resultado de uma ação judicial que moveu contra o próprio colega de partido, o ex-vereador Ayrton Araújo (PT) ganhou um cargo na Câmara de Campo Grande.

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Ayrton Araújo foi nomeado com o cargo de Assistente Parlamentar VI, AP 111, na Câmara de Campo Grande. A nomeação tem a assinatura do vereador Papy (PSDB), presidente da Câmara, mas não significa que partiu dele a indicação.

O salário de um assistente parlamentar VI chega a R$ 4.960,00, com as gratificações. Uma boa remuneração para muito trabalhador, mas bem menor do que Ayrton ganharia no mandato, agora que o salário de um vereador da Capital subiu para R$ 26.080,98.

O ex-vereador, Ayrton Araújo (PT), entrou com uma ação solicitando a cassação do mandato do vereador Jean Ferreira (PT). Ayrton não foi reeleito e pediu a cassação de Jean por conta da reprovação das contas dele pela Justiça Eleitoral. Jean teve 3.768 votos e Ayrton teve 1.996 votos,

A primeira suplente da coligação é Professora Madalena (PcdoB), que teve 2.213 votos, mas ela também teve a prestação de contas reprovadas. Se a justiça der parecer favorável para ação de Ayrton, sem recontagem de votos, ele ficará com a vaga. Entretanto, se o juiz solicitar a recontagem, a coligação pode perder um vereador.

Para conseguirem a vaga da sobra, eles teriam que ter 3.010 votos, porque a legislação eleitoral define que para as sobras o candidato terá que atingir pelo menos 20% dos votos. Com quociente eleitoral de 15.054, o candidato precisaria de 3.010 votos.

Seguindo a distribuição das sobras, neste caso, a vaga ficaria para o próximo da lista de sobras, que seria o PP, com Sandro Benites, que obteve 3.922 votos. Tudo dependerá da decisão final do Juiz. Se a recontagem de votos for solicitada, será levado em conta estes 20%. Se não for solicitada, segue a ordem de suplência comum, com vaga para Madalena, se Jean for condenado, e para Ayrton, se Madalena também tiver as contas reprovadas.

Foto: Izaias Medeiros/Câmara

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