No que depender do desejo da CBF, a Copa do Mundo feminina, em 2027, terá pelo menos 10 sedes.
Essa é a ideia defendida pelo presidente Ednaldo Rodrigues, pelo que o UOL apurou. A questão é que, sozinho, ele não pode definir isso, embora tenha influência no debate. O tema, em última instância, é prerrogativa da Fifa.
Da lista, 11 estiveram em 2014. A única diferença é a ausência da Arena da Baixada, em Curitiba, dando espaço ao Mangueirão, em Belém.
A Fifa quer resolver esse assunto em março.
Ter mais cidades significa gastar mais dinheiro. Estruturas temporárias, aparato de segurança, contratação de pessoal, logística. A lista de despesas e afazeres aumenta.
Uma delegação da Fifa esteve em Brasília, semana passada, conversando com figuras do Ministério do Esporte e da Câmara dos Deputados. A Lei Geral da Copa vem aí.
E a Fifa ainda voltará ao Brasil para terminar a vistoria dos centros de treinamento.
A Copa do Mundo Feminina irá paralisar o calendário de todo o futebol nacional - inclusive o masculino. O compromisso da CBF com a Fifa é garantir atenção exclusiva ao torneio em 2027.
Então, usar os principais estádios não deixará os times desalojados.
(UOL/FOLHAPRESS)