Síndrome respiratória cresce no Centro-Oeste com volta às aulas, mas números em MS seguem estáveis

Dados são do novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (13)

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Enquanto a maioria dos estados do Centro-Oeste registra aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), Mato Grosso do Sul mantém estabilidade, segundo o novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (13). Goiás e o Distrito Federal apresentam crescimento, principalmente entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, reflexo da volta às aulas e do maior contato em ambientes fechados.

O aumento dos casos também é observado em outros estados do Norte e Centro-Oeste, como Amapá, Rondônia e Tocantins, além de Mato Grosso. Em Goiânia e no Distrito Federal, a SRAG tem afetado não apenas crianças, mas também adultos de até 49 anos. Em contrapartida, Amazonas, Pará e Maranhão já mostram sinais de reversão na tendência de alta, com estabilização ou queda no número de casos graves.

Entre os vírus respiratórios em circulação, o Sars-CoV-2 (Covid-19) continua sendo o mais prevalente, respondendo por mais de 50% dos casos confirmados de SRAG no país. Outros agentes, como rinovírus e o vírus sincicial respiratório (VSR), também têm contribuído para o quadro atual. Nos óbitos, a Covid-19 segue como principal causa, representando 83,5% das mortes associadas à SRAG.