Quebrando recorde, Suzano comercializou 12,3 milhões de toneladas de celulose e papéis em MS

A empresa registrou um recorde de vendas, impulsionado pela entrada em operação de sua nova fábrica em Ribas do Rio Pardo, em MS

Cidades
Midia NAS
23:47:16
13/02/2025
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A empresa registrou um recorde de vendas, impulsionado pela entrada em operação de sua nova fábrica em Ribas do Rio Pardo, em MS (Reprodução, Suzano)

A Suzano, maior produtora de celulose do mundo, fechou 2024 com números que chamam a atenção. A empresa registrou um recorde de vendas, impulsionado pela entrada em operação de sua nova fábrica em Ribas do Rio Pardo, em MS, e pela aquisição de fábricas de papel-cartão nos Estados Unidos. No total, foram comercializadas 12,3 milhões de toneladas de celulose e papéis, um aumento de 7% em relação ao ano anterior.

A unidade de Ribas do Rio Pardo, considerada a maior linha única de produção de celulose do mundo, começou a operar em julho de 2024 e surpreendeu ao atingir a estabilização da produção em menos de seis meses - um feito raro no setor.

Investimentos empresariais

Segundo informações divulgadas pela empresa, o maior volume de vendas e o câmbio favorável às exportações resultaram na receita líquida de R$ 47,4 bilhões em 2024, alta de 19% em relação ao ano anterior. Na última linha do balanço, o resultado negativo de R$ 6,7 bilhões foi ocasionado pelo impacto apenas contábil da variação cambial na dívida e nas operações de hedge em moeda estrangeira, com eventual efeito caixa somente nos vencimentos futuros dos mesmos.

Ainda, dados de balanço apontam que a Suzano investiu R$ 17,1 bilhões em 2024, dos quais R$ 4,5 bilhões destinados à nova fábrica de celulose. Maior linha única de produção de celulose do mundo, a unidade entrou em operação em 21 de julho e concluiu o processo de estabilização da produção em menos de seis meses, um recorde na história do setor e alcançado antes do previsto inicialmente. A nova fábrica também já contribuiu para a redução do custo caixa de produção de celulose da Suzano, que ficou em R$ 828 por tonelada no ano, uma queda de 6% sobre 2023.