Papa assinou carta de renúncia há mais de 10 anos para caso de problemas de saúde

Há mais de uma década, o pontífice assinou uma carta de renúncia, caso sua saúde impeça o desempenho de suas funções.

Papa Francisco no Vaticano Foto: REUTERS/Ciro De Luca

Papa Francisco no Vaticano Foto: REUTERS/Ciro De Luca

O papa Francisco completou uma semana internado, nesta sexta-feira, 21, devido a um quadro de bronquite que persistia há dias. Depois, exames apontaram uma pneumonia bilateral e um condição clínica "complexa" por causa de uma infecção "polimicrobiana" nas vias respiratórias. Há mais de uma década, o pontífice assinou uma carta de renúncia, caso sua saúde impeça o desempenho de suas funções.

No ano de 2022, o papa relatou ao jornal espanhol ABC que "já assinei minha renúncia em caso de impedimento médico". O pontífice explicou o documento foi entregue em 2013 ao então secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone, antes dele se aposentar.

Devido à internação — sem previsão de alta -, cresceram os rumores sobre uma possível renúncia do papa Francisco, visto que ele não aparece em público faz uma semana e o Vaticano não disse nada a respeito dos compromissos do religioso nos próximos dias.

Além disso, o direito canônico não prevê problemas graves que perturbem sua lucidez. Entretanto uma fonte do Vaticano afirmou que Francisco está recebendo seus colaboradores mais próximos, lendo, assinando documentos e tratando de assuntos por telefone.