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recusou o convite

CCR MSVia recusa convite para participar de audiência pública sobre acesso do Noroeste à BR-163

Moradores do Jardim Noroeste chegaram a protestar e fechar o trânsito na rodovia, em janeiro deste ano, pedindo por mais segurança no local após morte de motociclista


Moradores do Jardim Noroeste protestaram em janeiro.

A empresa concessionária da , CCR MSVia, recusou o convite para participar de uma audiência pública sobre o acesso da Rua Ãgua Azul à rodovia, na região do  Noroeste, em Moradores chegaram a interditar os dois sentidos da BR-163, em 28 de janeiro deste ano, pedindo por mais segurança na região. 

O protesto foi motivado após a morte do motociclista Roger de Almeida Barbosa, aos 33 anos, no dia anterior. Ele pilotava uma motocicleta que colidiu com um caminhão e um veículo de passeio que seguiam em sentidos contrários. A vítima tentava acessar o anel viário quando foi atingida pelo caminhão e arremessada contra o carro. O impacto foi tão forte que o capacete se soltou, e o  morreu no local.

Recusa de convite

A audiência pública sobre o tema está previsto para 7 de março, às 9h, no plenário da Câmara Municipal de Campo Grande. O evento deve reunir moradores do Jardim Noroeste, especialistas em mobilidade urbana, representantes do poder público e autoridades do setor de infraestrutura para debater soluções e cobrar providências

A empresa se negou a participar do debate sob a justificativa de que irá implementar uma medida provisória no local, conforme informou o vereador Riverton (PP), na sessão da última quinta-feira (27). 

"A CCR Vias precisa dar explicações sobre o que está acontecendo. Há anos essa rodovia registra acidentes graves, pessoas estão morrendo, e nada é feito. O que justifica essa omissão? Cadê o compromisso com a segurança da população?", questionou o parlamentar. 

A sessão foi presidida pelo vice-presidente da Mesa Diretora, vereador André Salineiro (PL). O parlamentar prometeu que a Procuradoria da Câmara tomará providências e que um novo convite será enviado oficialmente por meio da Casa de Leis.

"Não aceitar participar dessa discussão é um desrespeito com todos nós. Como representantes do povo, temos o dever de exigir respostas. Não dá mais para esperar" apontou Salineiro.

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