Hamas afirma que "há sinais positivos" para que cessar-fogo em Gaza continue

O movimento islamista palestino Hamas afirmou neste sábado (8) que há “sinais positivos” para a continuação da trégua com Israel na Faixa de Gaza, durante as conversas com os mediadores no Egito sobre a segunda fase do acordo de cessar-fogo.

Hamas afirma que

O movimento islamista palestino Hamas afirmou neste sábado (8) que há “sinais positivos” para a continuação da trégua com Israel na Faixa de Gaza, durante as conversas com os mediadores no Egito sobre a segunda fase do acordo de cessar-fogo. “Os sinais são positivos para o início das negociações sobre a segunda fase”, declarou em um comunicado o porta-voz do Hamas, Abdel Latif Al Qanua.

“Os esforços dos mediadores egípcios e catarianos prosseguem para concluir a aplicação do acordo de cessar-fogo”, que entrou em vigor em 19 de janeiro e cuja primeira fase expirou em 1º de março, detalhou. Uma delegação do movimento islamista palestino se reuniu com mediadores egípcios neste sábado para abordar a manutenção da trégua em Gaza, após mais de 15 meses de guerra, provocada pelo ataque do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023.

O porta-voz ressaltou “a necessidade de forçar os mediadores de Israel a colocar o acordo em prática”, garantindo que o Hamas estava “disposto a iniciar a segunda fase [da trégua]” e, assim, responder “às demandas do povo palestino”. O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que uma delegação viajará a Doha na segunda-feira, atendendo a um “convite dos mediadores apoiados pelos Estados Unidos”, para tentar superar os obstáculos nas negociações entre Israel e Hamas sobre como continuar o processo, que deverá resultar em um cessar-fogo permanente.

Israel quer estender a primeira fase até meados de abril e exige a “desmilitarização total” do território, a saída do Hamas da Faixa de Gaza e a devolução dos últimos reféns antes de passar para a segunda fase. Já o grupo islamista, que governa Gaza desde 2007, insiste em permanecer no local, exige a retirada total do exército israelense da Faixa, o fim do bloqueio deste território e sua reconstrução, além de ajuda financeira com base nos resultados de uma recente cúpula árabe.

*Com informações da AFP
Publicado por Victor Oliveira