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Operação Occulto

Gaeco realiza nova operação contra desvio de R$ 8 milhões na Apae

A 29ÂȘ Promotoria de Justiça do Patrimônio PĂșblico de Campo Grande, com apoio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou, nesta segunda-feira (10), a Operação Occulto, com objetivo o cumprimento de um mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão em Campo Grande e Camapuã.


Foto: Investiga MS

A 29ÂȘ Promotoria de Justiça do Patrimônio PĂșblico de Campo Grande, com apoio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou, nesta segunda-feira (10), a Operação Occulto, com objetivo o cumprimento de um mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão em Campo Grande e Camapuã.

Segundo a investigação, desde o ano de 2021, o ex-coordenador da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Campo Grande, Paulo Henrique Muleta Andrade, e terceiros investigados, utilizando-se de diversas empresas de fachada, simularam vendas de produtos para a rede pĂșblica de saĂșd.

As investigações apontam desvio de R$ 8.066.745,25 do dinheiro pĂșblico, repassado pela Secretaria de Estado de SaĂșde do Estado de Mato Grosso do Sul para fins de atender pacientes ostomizados. 

Os investigadores identificaram a continuidade da prĂĄtica criminosa, com reiterados delitos de lavagem de dinheiro, meios pelos quais os investigados passaram a ocultar o destino do valor desviado dos cofres pĂșblicos.

"Ainda, em grave escalada criminosa, foi identificada recente prĂĄtica do crime de obstrução da justiça por parte de um dos investigados que, mesmo jĂĄ submetido a medidas cautelares alternativas, deliberadamente buscou dificultar e embaraçar a ação penal, especialmente burlando ordem judicial de sequestro de bens ao afastar cerca de R$ 500 mil de seu alcance", diz nota do MinistĂ©rio PĂșblico. 

O nome "Occulto", escolhido para operação, faz referĂȘncia às ações para ocultar o dinheiro desviado, e considera tambĂ©m o pedido de cidadania italiana feito pelo ex-coordenador da Apae, segundo o MPE, com pretensões de deixar o paĂ­s.

os investigadores destacam as condutas de Lucas Andrade Coutinho, SĂ©rgio Duarte Coutinho JĂșnior e Paulo Henrique Muleta Andrade (Coordenador TĂ©cnico do Centro Especializado em Reabilitação e Oficina OrtopĂ©dica da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (CER/APAE). Segundo a investigação, as tratativas iniciaram no ano de 2019, onde mensagens interceptadas revelam que Paulo Henrique receberia, a tĂ­tulo de propina, o montante equivalente a 4% das vendas efetuadas a APAE.  Segundo denĂșncia, as trocas de mensagens nos anos de 2021 e 2022 confirmam a reiteração e contemporaneidade da conduta ilĂ­cita dos investigados.

Operação Turn Off

A Operação Turn Off deu inĂ­cio a investigação sobre desvios na Apae, relatando participação de Lucas Andrade Coutinho, SĂ©rgio Duarte Coutinho JĂșnior e Paulo Henrique Muleta Andrade (Coordenador TĂ©cnico do Centro Especializado em Reabilitação e Oficina OrtopĂ©dica da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (CER/APAE).

Segundo a investigação, as tratativas iniciaram no ano de 2019, onde mensagens interceptadas revelam que Paulo Henrique receberia, a tĂ­tulo de propina, o montante equivalente a 4% das vendas efetuadas a APAE.  Segundo denĂșncia, as trocas de mensagens nos anos de 2021 e 2022 confirmam a reiteração e contemporaneidade da conduta ilĂ­cita dos investigados.

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