Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Jogo do bicho

Deputado presta depoimento em ação contra o jogo do bicho

A justiça ouve, nesta segunda-feira, envolvidos na Operação Successione, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), contra o jogo do bicho em Campo Grande.


Foto: G1 - Globo.com

A justiça ouve, nesta segunda-feira, envolvidos na Operação Successione, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), contra o jogo do bicho em Campo Grande.

O deputado estadual Neno Razuk (PL) será um dos interrogados na  operação que investiga disputa pelo controle do "jogo do bicho" em Campo Grande, com a chegada de novos grupos criminosos que migraram para a Capital após a "Operação Omertá".

"Interrogatório do réu Roberto Razulk Filho e demais réus que possuem mandado de prisão em aberto", diz a publicação da justiça. Esta será a segunda audiência do caso. Na primeira, foram ouvidos mais de 20 indicados pelo Gaeco.

Na primeira fase da operação, no dia 5 de dezembro, foram cumpridos 10 mandados de prisão temporária e 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande/MS e Ponta Porã/MS. Entre os alvos, o deputado Neno Razuk, quatro assessores parlamentares (entre os quais dois são policiais militares da reserva) e outras oito pessoas vinculadas à organização criminosa.

Na segunda fase, foram cumpridos 12 (doze) mandados de prisão preventiva e 4 (quatro) mandados de busca e apreensão, na cidade de Campo Grande/MS. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Segundo o Gaeco, a partir do material na primeira fase, foi possível identificar o envolvimento de várias outras pessoas na organização criminosa.

"Segundo levantamentos, a organização criminosa, que age de maneira violenta para estabelecer seu domínio, mesmo depois da ação policial ocorrida em outubro de 2023, continuou a investir na aquisição de máquinas para operar o jogo do bicho nesta Capital. A organização é integrada por policiais militares da reserva e de 1 (um) ex-policial militar (excluído dos quadros da corporação), que se valiam de sua condição, especialmente do porte de arma de fogo, como forma de subjugar a exploração do jogo ilegal aos mandos e desmandos da organização criminosa, tudo para tornar Campo Grande novo território sob seu comando", diz nota do Ministério Público.

Ainda segundo o Gaeco, 15 pessoas, cada qual a sua maneira, integravam organização criminosa armada, estruturalmente ordenada e com divisão de tarefas, voltada à exploração ilegal do jogo do bicho, roubos triplamente majorados, corrupção, entre outros crimes graves.

Política Política MS Políticos Em MS Políticos MS

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!