De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), que deflagrou a operação e efetuou o flagrante, o idoso morava na feira e dormia em um box pequeno, sem banheiro e cozinha. O trabalhador precisava fazer toda a higiene pessoal em um banheiro do estabelecimento que sequer tinha água aquecida.
Após denúncias, auditores fiscais de trabalho do MPT foram até o local e confirmaram que o vigilante tinha jornada exaustiva de mais de 13 horas de trabalho. Segundo os fiscais, o homem teve apenas 90 dias de férias em 46 anos.
Ao MPT o trabalhador afirmou que não era mais funcionário da Feira do Núcleo Bandeirante, mas permanecia no local para garantir o recebimento de parcelas firmadas em acordo com a Associação dos Feirantes, em fevereiro de 2021. Segundo ele, atualmente o pagamento está atrasado.
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