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STF

Moraes ouve pedido de ministros do STF sobre inquérito de Bolsonaro


O pleito é para que Moraes defina um prazo para finalizar as investigações do inquérito das milícias digitais, protocolado em julho de 2021. Esses ministros pedem um desfecho, seja ele qual for, nos próximos dois ou três meses.

Desde que assumiu o cargo de presidente do Brasil, em 2019, Jair Bolsonaro já foi alvo de sete inquéritos da Polícia Federal (PF) que investigam irregularidades em seu governo

Em 2020, Bolsonaro foi intimado a depor sobre as acusações, feitas pelo então ministro da Justiça Sérgio Moro, de interferência na PF

Ao deixar o cargo, Moro acusou Bolsonaro de querer trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, para proteger seus familiares e aliados

Uma delas seria o "inquérito das fake news", no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga ataques a ministros da Corte e atingiu mais de dez bolsonaristas

Publicidade do parceiro Metrópoles 2 Apesar das interferências, o presidente foi incluído nesse inquérito, dois anos após a abertura do processo, em 2019. Segundo as investigações, ele teria atacado, sem provas, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral do país

Em 2021, outro inquérito contra o chefe do executivo foi instaurado para apurar as denúncias de prevaricação no caso que envolve a negociação para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana contra a covid-19, a Covaxin, no valor total de R$ 1,6 bilhãoRafaela Felicciano/Metrópoles

No mesmo ano, Bolsonaro também foi investigado pelo vazamento de documentos sigilosos da PF. O presidente divulgou nas redes sociais a íntegra de um inquérito que apura suposto ataque ao sistema interno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018 Hugo Barreto/Metrópoles

Além disso, também foi aberto um inquérito administrativo pelo TSE contra Bolsonaro para apurar fatos que possam configurar crimes eleitorais relativos aos insistentes ataques ao sistema eletrônico de votação e à legitimidade das eleições em 2022

Bolsonaro também é alvo de outra operação da PF por associar o imunizante contra a Covid-19 à aids. O presidente é investigado pelos crimes de epidemia, infração de medida sanitária preventiva e incitação ao crimeIgo Estrela/Metrópoles

A mais recente investigação da corporação contra o chefe do executivo é o inquérito das milícias digitais, que apura indícios de atuação de um grupo organizado para atentar contra a democracia e o Estado democrático de direito. Um dos braços da investigação é identificar a relação de Bolsonaro com essas milíciasAline Massuca/Metrópoles

Contudo, Moraes não tem sinalizado intenção de acelerar o fim do inquérito que, de todos os que miram o ex-presidente no STF, é o que mais preocupa Bolsonaro. A superquebra de sigilo determinada em dezembro pelo magistrado é mais um indicativo disso.

Neste mês de janeiro, Moraes definirá quais trechos do inquérito serão remetidos à primeira instância e quais continuarão no Supremo.


Paulo Cappelli STF Jair Bolsonaro Inquérito Alexandre De Moraes

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