Enquete feita pelo Senado registrava até ontem uma estrondosa goleada dos contrários ao projeto. Na pergunta “você apoia essa proposição?”, 92,5% das pessoas (130.723) responderam “não”. E apenas 7,5% (10.686) disseram “sim”.
A proposta é de 2020, do auge da pandemia, quando Bolsonaro debochou dos que se vacinavam e desacreditou os efeitos das vacinas.
Pelo texto, quem deixar de se submeter à vacinação obrigatória em situação de emergência de saúde pública ou quem divulgar notícias falsas sobre as vacinas do programa de imunização ou sobre sua eficácia e desestimular a vacinação pode pegar até oito anos de cadeia. No mínimo, dois anos.
“Faz-se urgente modificar o Código Penal para responsabilizar aqueles que deliberadamente deixarem de atender às campanhas de imunização previstas no calendário e também quem faz a propagação de notícias falsas sobre as vacinas do programa nacional de imunizações, que desestimulam a vacinação. Devem ser exemplarmente punidas, como crime contra a incolumidade pública” – afirmou
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